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Por um dia sem gastar com nada

Virgínia Martin - 05/07/2018 09h29 | atualizado em 05/07/2018 13h06

“Você está juntando dinheiro para a sua aposentadoria?” Essa é uma pergunta que pega muito brasileiro de surpresa, principalmente dentro de um país em crise econômica e com grande parcela de público de baixa renda. Só não precisava que o Brasil ocupasse a 101ª posição no ranking mundial que avalia quantas pessoas guardam algum dinheiro pensando no futuro. E ainda estar atrás da Bolívia.

Os dados vêm da última pesquisa feita pelo Banco Mundial, que ouviu 150 mil pessoas em 144 países. Do total, mil foram entrevistados no Brasil. Canadá (59%) e EUA (54%) são os primeiros colocados.

Podemos até nos alegrar com a perspectiva de que em 2014 o placar era de 4% e hoje subiu para 11% com relação aos que poupam com a finalidade de envelhecer com alguma precaução financeira. É verdade que essa curva ascendente ocorreu em um período de recessão econômica. E também é verdade que quanto menor a renda pessoal, menor a preocupação em planejar a aposentadoria. Sim, a baixa renda explica, mas não justifica. No entanto, o perfil do brasileiro segue um histórico financeiro nacional nada fácil. Viemos de fases de recessão, temos altíssimos índices de juros e impostos, não fomos treinados para fazer reservas. Seguinte: a maioria dos brasileiros nasce, cresce, casa, trabalha, paga as contas e… fica velho sem dinheiro.

Já dizia o clássico livro Pai Rico, Pai Pobre, de Robert Kiyosaki, sobre a importância de aumentar ativos, criar novas receitas e reservas. E esperar o dinheiro sobrar para poupar é uma ilusão que trava objetivos a longo prazo. Poupar deveria ser um treinamento acima dos cotidianos gastos.

O Pleno.News gosta de promover bons hábitos. Como brasileiros, já participamos de mobilizações para economizar energia e água. Já vimos campanhas para desligar a TV, para deixar o carro em casa. Que tal um engajamento por uma nova campanha? Separar um dia por mês para não gastar com nada. A meta seria usar a criatividade e determinação para não comprar e não gerar despesa. Levar comida de casa para o trabalho, usar a bicicleta ou pegar carona, tirar o cartão de débito/crédito da bolsa(o), ficar longe de vitrines, cancelar emails de lojas…

A ideia não é nova. O resultado pode ser. Contabilize a seu favor.

Virgínia Martin é editora-chefe do Pleno.News. Formada em Jornalismo, com pós-graduação em Propaganda e Marketing, em Comunicação Empresarial e em Pedagogia, tem mestrado em Multimeios.

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