Virgínia Martin - 23/05/2018 09h00 | atualizado em 23/05/2018 10h06

Notícias falsas têm sido epidemia nas redes sociais. O Facebook é o mais infectado por elas. Preocupado com o volume das chamadas fake news, a rede acionou um mecanismo que evita sua disseminação. No Brasil, contratou empresas de checagem, formadas por auditores especializados e aferidos pela International Fact-checking Network, instituição que identifica notícias falsas em todo o mundo.

As agências Lupa e Aos Fatos foram escolhidas para fazer esse trabalho de checagem, sem, contudo, retirar a informação falsa postada no Facebook. A ação consiste em avisar ao usuário que ao clicar no compartilhamento, ele estará ajudando a divulgar uma fake news. Desta forma, a metodologia aponta um post falso e alerta o usuário sobre a possibilidade de ele estar disseminando uma informação que foi checada e confirmada como equivocada, o que não significa censura.

Neste ano de eleições, uma informação incorreta em forma de notícia pode ter um drástico efeito por meio das redes sociais. Com certeza, existem agentes públicos ou não públicos que contribuem com inverdades. Um exemplo foi o caso da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que publicou uma foto de uma manifestação a favor de Lula, afirmando que acontecia em Londres durante o casamento real.

Conter notícias falsas é um desafio. O Pleno.News também tem esta preocupação e impõe ser fundamental a verificação de notícias por nossos jornalistas. E damos dicas sobre este cuidado. Não vamos abrir mão dessa postura. Ou seja, aqui é um espaço exclusivo para trust news.

Virgínia Martin é editora-chefe do Pleno.News. Formada em Jornalismo, com pós-graduação em Propaganda e Marketing, em Comunicação Empresarial e em Pedagogia, tem mestrado em Multimeios.

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