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Quando a ditadura pode ser quase um fetiche

Virgínia Martin - 31/10/2018 10h00 | atualizado em 31/10/2018 13h22

Quero muito estar enganada, mas, como jornalistas, lemos tantas informações sobre o terror da ditadura que se aproxima que já ouço o barulho das correntes. As redes sociais estão impregnadas da palavra, dos temores, das ameaças… Mas, todos os acenos provém de pessoas inconformadas com a vitória do PSL, leia-se Direita, Jair Bolsonaro, o implementador das futuras proibições. Parece que todos aguardam heroicamente a luta armada, a tortura e tudo o que envolve uma ditadura.

Posso estar equivocada, mas alguém já percebeu que quem mais fala da ditadura são os queridos irmãos da esquerda? Será isso um fetiche? Como se o tema despertasse uma sensação de prazer que motiva o cotidiano. Como se viver disso fosse maior do que “colocar a mão na massa” e trabalhar para ver um país melhor. Ou será que a aposta é ver mesmo um país piorado para que os não votantes em Bolsonaro recuperem a posse da expressão “eu não disse!”?

Como Pleno.News, vamos ficar atentos e observando esta tão esperada ditadura. Veremos o desenrolar da história e todos os que aspiram pela ditadura tornarem-se heróis. Tipo aqueles heróis martirizados e que serão lembrados para sempre nos livros de História.

Enquanto isso… trabalharemos! E sobre os heróis, voltaremos a falar daqui a um ano.

Virgínia Martin é editora-chefe do Pleno.News. Formada em Jornalismo, com pós-graduação em Propaganda e Marketing, em Comunicação Empresarial e em Pedagogia, tem mestrado em Multimeios.

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