Veja dicas de investimento para não depender do INSS
Renda variável é o mais indicado para quem visa a aposentadoria
Jade Nunes - 10/08/2017 15h24 | atualizado em 10/08/2017 17h31
A idade mínima para a aposentadoria aumentou. E, mesmo assim, quem se aposenta não consegue manter o mesmo padrão de vida caso dependa do INSS. Segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 61% dos entrevistados veem a poupança como uma alternativa. Mas essa não é uma opção com alta rentabilidade.
O CEO da Suno Research, Tiago Reis, explica a melhor forma de investir para se aposentar de forma tranquila:
– O melhor investimento pensando na aposentadoria é a renda variável, tanto ações quanto fundos imobiliários.
Reis lembra que a indústria de fundo de pensão fora do Brasil é muito mais voltada para renda variável (cuja remuneração não é conhecida na hora do investimento). Isso se deve ao fato de que ações apresentam melhores resultados ao longo do tempo do que rendas fixas (que apresentam o valor da remuneração no momento do investimento).
Mas é importante destacar que investindo em renda fixa ou variável, quem começa mais cedo tem mais vantagens. O CEO da Suno diz que quem tem mais idade e quer recuperar o tempo perdido precisa economizar mais, investir com mais inteligência e, provavelmente, trabalhar um pouco mais.
Para quem quer começar a investir e não pretende depender do INSS, Reis dá algumas dicas:
- Investir em renda variável.
- Separar uma parte do salário todo mês para investir.
- Estudar sobre investimentos: o que são dividendos, a dinâmica do setor e das empresas etc.
- Caso não tenha tempo para estudar, o mais indicado é procurar um profissional para orientá-lo.
Quem ainda está começando a se interessar pelo tema e está se sentindo um pouco perdido, pode conferir na galeria as dicas da Suno de livros para investidores, iniciantes ou mais avançados.










1. Pai rico, pai pobre
O livro questiona a educação tradicional que é passada de geração para geração. A obra procura estimular a educação financeira e uma mentalidade empreendedora, o que facilitaria a busca pela independência financeira.
2. Faça fortuna com ações
O livro explica a estratégia de investimentos de Décio Bazin que foca em empresas cujo dividendo yield é superior a 6% e não apresentem endividamento elevado.
3. O homem mais rico da babilônia
Esta obra é uma coletânea de parábolas escritas pelo autor, George Clason, na década de 1920. Os ensinamentos e valores passados se adequam muito bem aos dias atuais, apesar do texto se passar na antiga região da Babilônia.
4. O jeito Warren Buffett de investir
A obra é bem acessível e de simples leitura. Apresenta a filosofia e os métodos de investimento do “oráculo de Omaha”, Warren Buffett.
5. Fora da curva
O livro conta um pouco sobre a trajetória de grandes investidores brasileiros, como Antonio Bonchristiano, Guilherme Affonso Ferreira, Luis Stuhlberger, entre outros.
6. Amador Aguiar – uma história de intuição e pioneirismo
Biografia do empresário Amador Aguiar. O livro narra episódios de destaque da história econômica brasileira do último século, e a trajetória do fundador de uma das maiores instituições bancárias do país.
7. The behaviour gap
Livro didático que trata de alguns conceitos psicológicos necessários não apenas para ter sucesso investindo, mas também para ter sucesso em sua vida financeira pessoal. Disponível apenas em inglês.
8. O investidor inteligente
Livro escrito por Benjamin Graham, professor de Warren Buffett. A obra analisa o processo de decisão de investimento baseado em uma abordagem de valor.
9. The little book that beats the market
Lançado no Brasil com o nome O mercado de ações ao seu alcance; o livro possui uma linguagem simples, mas a estratégia proposta de comprar empresas rentáveis e baratas faz muito sentido e realmente funciona.
10. De zero a um
Este é um livro sobre investimento em startups. Ele explora a importância da análise competitiva e como as empresas devem fazer para se diferenciar da concorrência. Em termos de competição, o que vale para uma startup vale para uma empresa listada em bolsa.