Paulo Moura - 27/09/2019 10h23 | atualizado em 27/09/2019 10h53

Em mais uma notícia positiva na área econômica, o mercado de trabalho apresentou evolução dos postos de trabalho, para 93,6 milhões, e redução da taxa de desemprego, para 11,8%, no trimestre encerrado em agosto deste ano. Os dados se juntam ao crescimento das vagas de emprego formais, divulgado na última quarta-feira (25), de 121 mil postos.

Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C) divulgada nesta sexta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o órgão, essa melhora dos indicadores tem sido puxada pelo aumento da informalidade no país. A análise indicou que o número de trabalhadores informais atingiu o recorde de 41,4% do total da população ocupada no país.

Foram 684 mil novos postos de trabalho criados no trimestre que encerrou em agosto deste ano, destes, 87,1% foram postos informais, ou seja, trabalhos sem carteira assinada, trabalhadores por conta própria e aqueles sem remuneração.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores permaneceu em R$ 2.298, estável em relação a maio deste ano e a agosto do ano passado. A massa de rendimento real habitual, que é a soma dos rendimentos recebidos por todos os trabalhadores em um mês, também ficou estável em R$ 209,9 bilhões.

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