Ana Luiza Menezes - 29/11/2018 20h30

Membros da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apresentaram o plano de reajuste dos planos de saúde perante a Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Eles explicaram que órgãos de defesa do consumidor, o Ministério Público e outras organizações ligadas à saúde foram consultadas para a realização dos cálculos.

O diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Rogério Scarabel, acompanhou a audiência. Se aprovados, os novos valores valerão a partir de maio de 2019, mas antes disso a ANS terá que publicar uma nota normativa sobre os aumentos.

O coordenador da área que elaborou a proposta de reajuste, Bruno Morestrello, defende que o novo cálculo considerou despesas assistenciais e não assistenciais dos planos. Para ele, cerca de 80% dos gastos de um plano de saúde são devido procedimentos, terapias, internações e exames.

Morestello explicou ainda que os demais 20% de despesas dos planos são oriundos de despesas não-assistenciais. Nesses casos, foi percebido que a operadora do plano de saúde tem gastos com pessoal, locomoção e manutenção.

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