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“Reajuste do salário mínimo sai após negociação com sindicatos”

Afirmação foi feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Pleno.News - 17/01/2023 21h54 | atualizado em 18/01/2023 11h40

Fernando Haddad, ministro da Fazenda Foto: EFE/Andre Borges

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a decisão sobre o aumento do salário mínimo cabe ao governo e será tomada após negociações com as centrais sindicais. Segundo o ministro, será aberta uma mesa de debates para definir um patamar para os quatro anos da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

– Essa [reajuste do salário mínimo] é uma decisão do governo e que será tomada após a instalação de uma mesa de negociação com as centrais sindicais – disse Haddad, a jornalistas, após participar de evento em paralelo ao Fórum Econômico Mundial, em Davos.

A mesa de negociação visa definir não só um valor para este ano, mas para os próximos quatro, segundo o ministro.

– Este ano já tivemos um ganho real de 1,4%. É a primeira vez que tivemos um ganho acima da inflação e nos vamos abrir com as centrais uma negociação para estabelecer um marco – ressaltou.

Questionado sobre o tamanho do aumento do salário mínimo, Haddad disse que o ministério da Previdência vai apresentar à Fazenda o tamanho da fila do INSS. Como o orçamento já está aprovado, é preciso saber o tamanho para poder definir o valor (do salário mínimo), afirmou.

O presidente Lula deve se reunir, nesta quarta-feira (18), com cerca de 600 sindicalistas e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. As centrais querem que a nova regra de reajuste do salário mínimo inclua um ganho real atrelado ao PIB dos últimos dois anos.

Pelas contas dos sindicalistas, considerando essa regra o piso deveria ser de R$ 1.342 em 2023 – o valor atual está em R$ 1.302. No Orçamento de 2023 aprovado pelo Congresso, sancionado nesta terça (17), por Lula, prevê R$ 1.320 neste ano.

A equipe econômica, no entanto, defende a manutenção do piso em R$ 1.302 porque considera que houve um aumento nos gastos previdenciários (que são atrelados ao mínimo) com o fim do represamento na concessão dos benefícios no fim do ano passado.

*AE

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