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Presidente do INSS diz que prova presencial de vida vai acabar

Governo usará novos métodos para comprovar se o beneficiário está vivo

Gabriela Doria - 02/02/2022 16h01 | atualizado em 02/02/2022 16h26

Prova presencial de vida do INSS irá acabar Foto: Agência Brasil/Elza Fiuza

O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), José Carlos de Oliveira, afirmou nesta quarta-feira (2) que os beneficiários não terão mais que fazer a prova de vida presencialmente nos bancos vinculados à instituição e nem nos postos do órgão. Segundo Oliveira, o INSS irá adotar outros métodos para se certificar de que a pessoa está viva.

A medida passará a valer quando for publicada no Diário Oficial da União, mas o presidente do instituto ainda não divulgou a data em que isto deve acontecer. Oliveira adiantou apenas que, se o governo não encontrar dados recentes e atualizados do beneficiário, agentes do INSS irão até a residência do contribuinte para realizar a prova biométrica.

O governo afirmou que o INSS tem até 31 de dezembro deste ano para implementar as mudanças.

– Até essa data, o bloqueio de pagamento por falta da comprovação de vida fica suspenso – informou o governo.

Entre as formas de comprovar a vida do beneficiário estão:

– emissão ou renovação de passaporte;
– emissão ou renovação de carteira de identidade;
– comparecimento ao dia das eleições;
– transferência de veículo;
– empréstimo consignado, entre outros.

A novidade fez parte do discurso do presidente do instituto em uma cerimônia que ocorreu no Palácio do Planalto, a qual contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Durante o evento, uma portaria com a alteração nas regras da prova de vida foi assinada.

Atualmente, mais de 36 milhões de pessoas, entre aposentados, pensionistas e beneficiários da Previdência, precisam se deslocar todos os anos para fazer a prova de vida.

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