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Petrobras vende refinaria polêmica nos Estados Unidos

A empresa francesa Chevron irá pagar 562 milhões de dólares por Pasadena

Henrique Gimenes - 30/01/2019 21h16 | atualizado em 31/01/2019 13h38

Petrobras vende refinaria alvo da Lava Jato Foto: Flickr

Nesta quarta-feira (30), o Conselho de Administração da Petrobras aprovou a venda da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, para a Chevron. A empresa francesa irá pagar o valor de 562 milhões de dólares, cerca de R$ 2 bilhões, pelo ativo que é investigado pela operação Lava Jato.

Com o negócio, a Chevron irá levar o sistema de infraestrutura, tanques que podem armazenar 5,1 milhões de barris de petróleo e derivados, estoques associados e ainda um terminal marítimo. A refinaria pode processar 110 mil barris diários.

Em 2006, a Petrobras adquiriu 50% de Pasadena da Astra Oil por 360 milhões de dólares. No ano anterior, a empresa belga havia comprado a refinaria por 42,5 milhões de dólares. Uma decisão judicial, no entanto, fez com que a Petrobras tivesse que adquirir todo o ativo, o que elevou o custo total para 1,18 bilhão de dólares.

Na época do negócio, a ex-presidente Dilma Rousseff era a ministra-chefe da Casa Civil e presidente do conselho da Petrobras. De acordo com ela, o negócio teria sido autorizado após um relatório falho apresentado pelo ex-diretor Internacional da empresa, Nestor Cerveró. Ele foi um dos primeiros investigados na operação Lava Jato.

À Justiça, Cerveró afirmou que Dilma sabia de todos os detalhes do negócio, mas a ex-presidente sempre negou.

Nesta quinta, a Petrobras também informou que depositou 682,6 milhões de dólares (em torno de R$ 2,5 bilhões) em um fundo que será responsável por investimentos em projetos anticorrupção. A medida faz parte de um acordo firmado com o Ministério Público no ano passado.

 

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