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Pedidos de recuperação judicial e falência disparam em 2023

Um dos casos mais notórios de recuperação judicial registrados neste ano foi o das Lojas Americanas

Paulo Moura - 13/04/2023 11h27 | atualizado em 24/04/2023 07h54

Lojas Americanas Foto: Adriano Ishibashi/Zimel Press/Agencia O Globo

Os números de pedidos de recuperação judicial e de falência dispararam no início de 2023. Dados apurados pela Serasa Experian mostraram que, no primeiro trimestre deste ano, houve um aumento de 37,6% nas solicitações de recuperação e 44,1% nas de falência frente ao mesmo período de 2022. O levantamento foi divulgado pelo jornal Valor Econômico.

Segundo os dados da Serasa, as solicitações de ambas as modalidades mantiveram a tendência de alta em março deste ano. Enquanto a quantidade de pedidos de recuperação registraram um aumento anual de 6,8% no terceiro mês do ano, os requerimentos de falência aumentaram 40,6% na mesma base de comparação.

Esse quadro, porém, não ficou ruim apenas em março, mas já estava em situação bastante complicada para pessoas jurídicas em fevereiro. Em relação a solicitações de recuperação, a alta era de 87,3% no segundo mês do ano na comparação com o mesmo período de 2022. Os pedidos de falência, por sua vez, aumentaram 38,7% ante fevereiro do ano passado.

A pesquisa indicou ainda que a tendência tem atingido companhias de todos os portes. Entre as micro e pequenas empresas, por exemplo, os pedidos de recuperação cresceram 1,7% em março na comparação anual. No caso das médias, a alta ficou em 4,5%. Foi entre as grandes, no entanto, que o aumento do índice teve maior impacto, com 57,14% de crescimento frente a março do ano passado.

CASO AMERICANAS
O pedido de recuperação judicial mais notório a ser solicitado e aprovado neste ano foi o das Lojas Americanas. A gigante varejista teve a solicitação deferida pela 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, no último mês de janeiro, após a descoberta de um rombo no balanço fiscal do grupo.

Em março, a companhia entregou seu plano de recuperação à Justiça e admitiu ter R$ 43 bilhões em dívidas com 16,3 mil credores. No documento, a empresa informou que o planejamento para arcar com seus compromissos incluía a negociação de bens, entre eles uma aeronave avaliada em mais de R$ 40 milhões, e a venda da unidade de negócios como o Hortifruti Natural da Terra.

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