Henrique Gimenes - 02/01/2019 16h43 | atualizado em 03/01/2019 11h26

Nesta quarta-feira (2), Paulo Guedes assumiu o comando do Ministério da Economia. A pasta funde os ministérios da Fazenda e do Planejamento, além de uma parte do Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior.

Durante seu discurso, Guedes falou do descontrole dos gastos públicos do Brasil, que ele chamou de “calcanhar de Aquiles” das tentativas de estabilização. O ministro elogiou o teto de gastos aprovado pelo governo Temer, mas disse que ainda é preciso realizar as reformas no país, como a da Previdência.

– A Previdência é atualmente uma fábrica de desigualdades. Quem legisla tem as maiores aposentadorias, quem julga tem as maiores aposentadorias. O povo brasileiro, as menores – ressaltou.

O ministro da Economia também destacou que o primeiro “pilar” de sua gestão será a reforma da Previdência, depois as “privatizações aceleradas” e por fim a “simplificação, redução e eliminação de impostos”. Guedes também criticou o estado como motor principal do crescimento do país.

– Essa insistência no Estado como motor de crescimento produziu essa expansão de gastos públicos, corrompendo a política e estagnando a economia. São dois filhos bastardos do mesmo fenômeno. O Brasil parou de crescer pelo excesso de gastos – destacou.

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