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Paulo Guedes: Brasil vai insistir em mudanças no Mercosul

Ministro da Economia participou de evento da Câmara Internacional de Comércio

Pleno.News - 27/09/2021 16h19 | atualizado em 27/09/2021 17h15

Ministro da Economia, Paulo Guedes FOTOS: EDU ANDRADE/Ascom/ME

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira (27) que o Brasil vai continuar tentando fazer mudanças no Mercosul. Segundo ele, o governo brasileiro busca “modernizar” o bloco econômico, mas tem encontrado resistência da Argentina. O bloco é formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

– A nossa posição é de avançar. Nós não vamos sair do Mercosul. Mas nós não aceitaremos o Mercosul como ferramenta de ideologia. O Mercosul tem uma proposta muito clara: é uma plataforma de integração na economia global. Se ele não entregar esse serviço, nós vamos modernizar. Os incomodados que se retirem – disse Guedes ao participar, de modo remoto, do evento O Brasil quer Mais, promovido pelo International Chamber of Commerce, a Câmara de Comércio Internacional.

O Brasil tem proposto a redução da tarifa externa comum (TEC) em 10% para todos os produtos, enquanto a Argentina defende que apenas parte das mercadorias sejam incluídas na redução.

– Nós vamos ficar firmes nessa posição. E a Argentina parece que está muito firme em uma posição antagônica à nossa – ressaltou Guedes sobre as disputas internas no bloco.

As divergências também são sobre a forma de tomada de decisão dentro do bloco. Atualmente, todas as decisões são tomadas a partir de consenso entre os quatro países membros.

– É exigido unanimidade para fazer mudança no Mercosul, e eles transformam isso em vetos. Na verdade, tem três querendo fazer a modernização do Mercosul: Brasil, Paraguai e Uruguai. E Argentina está em um momento muito especial, muito delicado, e nós compreendemos – comentou o ministro sobre o tema.

PRIVATIZAÇÕES
Sobre a política econômica brasileira, Guedes voltou a defender as privatizações das empresas estatais como um dos eixos norteadores do planejamento de longo prazo.

– Continuar com as privatizações: Petrobras, Banco do Brasil. Todo mundo entrando na fila, sendo vendido, e isso sendo transformado em dividendos sociais – destacou.

O ministro da Economia ressaltou ainda que, nos últimos dois anos e meio, foram feitas privatizações que totalizam de R$ 240 bilhões. A expectativa de Guedes é de que, nos próximos meses, sejam aprovadas as vendas de grandes empresas estatais, como a Eletrobras e os Correios.

– O plano é transformar o Estado brasileiro, contar mais com os investimentos privados, acelerar as desestatizações – acrescentou.

*Agência Brasil

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