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Pacheco: “O governo deve dividir o lucro da Petrobras com o povo”

Presidente do Senado também defende a criação de um fundo para segurar a alta dos preços

Gabriel Mansur - 17/06/2022 17h06 | atualizado em 17/06/2022 19h02

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco Foto: Agência Senado/Waldemir Barreto

Na tarde desta sexta-feira (17), o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), disse que o governo federal deve dividir os lucros da Petrobras com a população. O senador também defendeu a criação de um fundo, que seria formado com parte do lucro da empresa estatal, para segurar os preços dos combustíveis.

– Se a situação dos preços dos combustíveis está saindo do controle, o Governo deve aceitar dividir os enormes lucros da Petrobras com a população, por meio de uma conta de estabilização de preços em momentos de crise – afirmou Pacheco, por meio de nota à imprensa.

O fundo de equalização já tem a base do projeto aprovada pelo Senado, mas ainda não passou pelo crivo da Câmara. Por isso, ainda não está valendo.

O Ministério da Economia se diz contra o fundo. O secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, por exemplo, argumenta que a criação seria uma medida “cara e ineficiente”.

Em 2021, a Petrobras registrou um lucro líquido recorde de R$ 106,6 bilhões, o maior já registrado por empresas de capital aberto no Brasil. No primeiro trimestre deste ano, com a alta do petróleo, o lucro da estatal somou R$ 44,5 bilhões.

NOTA NA ÍNTEGRA
Se a situação dos preços dos combustíveis está saindo do controle, o Governo deve aceitar dividir os enormes lucros da Petrobras com a população, por meio de uma conta de estabilização de preços em momentos de crise. Afinal, é inexistente a dicotomia Petrobras e Governo, pois a União é a acionista majoritária da estatal e sua diretoria indicada pelo Governo. Além disso, medidas semelhantes estão sendo adotadas por outros países em favor de sua economia e de sua população.

O Senado aprovou inúmeras matérias legislativas que estavam ao seu alcance e agora espera medidas rápidas e efetivas por parte da Petrobras e de sua controladora, a União. Já que o governo é contra discutir a política de preços da empresa e interferir na sua governança, a conta de estabilização é uma alternativa a ser considerada.

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