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“O que mais queremos fazer é uma queda de juros estruturada”

Presidente do BC, Campos Neto, prioriza a cautela para obter avanços estruturados

Marcos Melo - 10/08/2023 15h14 | atualizado em 10/08/2023 16h14

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto Foto: José Cruz/Agência Brasil

Nesta quinta-feira (10), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repetiu que a autoridade monetária pode chegar à “menor taxa de juros possível”.

– O que mais queremos fazer é uma queda de juros estruturada. Mas é preciso fazer isso com credibilidade. Às vezes, os critérios técnicos se distanciam dos anseios [políticos] – afirmou, em arguição pública no plenário do Senado.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) optou por iniciar o ciclo de afrouxamento monetário com uma queda de 0,50 ponto porcentual dos juros básicos, para 13,25% ao ano, o que surpreendeu uma parte do mercado, que apostava majoritariamente em uma queda mais “parcimoniosa”, de 0,25 ponto.

O colegiado sinalizou ainda a manutenção do ritmo de cortes nas próximas reuniões.

CHINA
Campos Neto disse ainda que o BC monitora a dinâmica inflacionária na China, que registrou em julho a primeira deflação desde 2021.

– A deflação na China gerou grande preocupação no mundo. Se for um processo contínuo vai assustar muito, em termos de países que negociam com a China – afirmou o presidente do BC.

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