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Na Câmara, ministro pede que Petrobras faça um “sacrifício”

Adolfo Sachsida disse que a decisão dos preços dos combustíveis é "do presidente da Petrobras, do seu conselho e dos seus diretores"

Henrique Gimenes - 21/06/2022 17h05 | atualizado em 21/06/2022 17h23

Adolfo Sachsida, ministro de Minas e Energia Foto: ME/Ascom/Edu Andrade

Nesta terça-feira (21), o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, participou de uma audiência pública na Câmara dos Deputados e falou sobre a questão do preço dos combustíveis no Brasil. Ele disse que o governo não pode interferir nos preços da Petrobras, mas pediu que à empresa faça “sacrifícios”.

Na semana passada, a empresa decidiu por um novo reajuste. Com isso, o valor da gasolina vendido às distribuidoras subiu 5,18%, indo de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. Já o diesel aumentou 14,26%, passando de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro.

Ao falar da questão na Câmara, Sachsida afirmou que a decisão sobre os preços é do presidente da empresa, “do seu conselho e dos seus diretores”.

– Os estados estão fazendo sacrifícios, o Congresso está fazendo sacrifícios, o governo federal está fazendo sacrifícios. Ora, é natural que a Petrobras também o faça. E porque é natural (…). Mas, de novo, essa decisão não é minha. Essa decisão é do presidente da Petrobras, do seu conselho e dos seus diretores – pontuou.

O ministro também foi questionado sobre a Política de Paridade de Preço Internacional (PPI), adotada no governo do ex-presidente Michel Temer. A medida determina que o preço dos combustíveis da Petrobras seja reajustado tendo por base o valor do dólar.

Sachsida disse que a Petrobras é responsável por sua política de preços.

– O PPI pode ser alterado? Olha, uma empresa constantemente altera sua política de preços. Quando você está em uma empresa, você toma uma decisão, a mantém por um determinado período de tempo, e é natural que empresas revisem sua política de preços. Por exemplo, o Banco do Brasil reviu durante a pandemia a sua política de seguros. Empresas de petróleo têm a sua política de preços, o seu horizonte de possibilidades, mas é natural mudanças em decorrência de mudanças abruptas no cenário (…). Neste momento extraordinário que o mundo está passando, ele (o PPI) ainda é adequado? – indagou.

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