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Mourão: “Embargo da Arábia a frango não é por embaixada”

Presidente em exercício afirmou que país do Oriente Médio pretende produzir a própria carne

Henrique Gimenes - 23/01/2019 16h32 | atualizado em 23/01/2019 20h02

Presidente em exercício, general Hamilton Mourão Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, voltou a falar, nesta quarta-feira (23), sobre a decisão da Arábia Saudita de suspender a compra de carne de frango de alguns frigoríficos brasileiros. De acordo com ele, a medida não é uma possível retaliação pela possibilidade de o Brasil transferir a embaixada em Israel para Jerusalém.

– Não tem nada a ver com essa questão de embaixada, até porque, qual foi a declaração do nosso representante na ONU? Que existe um Estado de Israel e um Estado palestino, conforme nós reconhecemos desde 1947, então nada mudou – apontou.

Nesta terça-feira (22), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que a Arábia embargou a carne de cinco dos 30 frigoríficos do Brasil que forneciam carne de frango para o país. Oficialmente a decisão teria sido motivada por problemas técnicos. De acordo com Mourão, o país do Oriente Médio pretende produzir frangos.

– O dado que eu tenho, que não é confirmado ainda, é de que eles pretendem também produzir frangos lá na Arábia Saudita. Óbvio que vai sair mais caro mas eles têm dinheiro – ressaltou.

A mudança da embaixada foi uma das promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro. Com a medida, o Brasil iria reconhecer oficialmente Jerusalém como a capital de Israel.

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