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Ministro Paulo Guedes volta a falar em privatizar a Petrobras

Para o ministro, é preciso "transformar esse veneno numa vacina"

Henrique Gimenes - 25/10/2021 14h31 | atualizado em 25/10/2021 15h52

Presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a privatização da Petrobras durante uma entrevista a jornalistas neste domingo (24), em Brasília. Para ele, a situação do preço dos combustíveis deve melhorar se a empresa entrar no “novo mercado”.

Para Guedes, as crises enfrentadas pelo Brasil hoje são frutos de “monopólios estatais por 30 ou 40 anos “.

– A própria Petrobras é um veneno que pode virar vacina. Cada vez que o petróleo sobe, que o combustível sobe, ela tem um resultado melhor. Se nós levarmos a Petrobras para o novo mercado, que é o que está acontecendo com a Petrobras, vocês não tenham dúvida [da melhora]. Problema de crise hídrica, crise combustíveis, tudo isso [foi devido aos] monopólios estatais por 30 ou 40 anos – disse Guedes.

O ministro então foi questionado sobre uma possível privatização da Petrobras e respondeu que o governo anda nessa direção.

– Estamos andando nessa direção [de privatizações]. Estamos fazendo [com a] Eletrobras, estamos fazendo [com os] Correios. E eu estou propondo justamente isso. Vamos transformar esse veneno numa vacina; igual soro antiofídico. Então houve muita roubalheira na Petrobras no passado. E, ao mesmo tempo, o preço não para de subir. Não tem competição no setor, e o preço continua subindo – ressaltou.

Por fim, Paulo Guedes disse que os recursos obtidos com a venda da Petrobras iriam gerar riqueza para os brasileiros.

– Só o BNDES tem uma fortuna. São bilhões em bilhões de ações da Petrobras. Se nós formos para o novo mercado, nós criamos entre R$ 100 e R$ 150 bilhões de riqueza para os brasileiros. Vamos pegar esse dinheiro e ajudar os mais frágeis. Vamos acelerar os programas de transferência de renda. Vamos fazer os programas sociais. Nós temos ferramentas. O importante é que a gente prossiga com as reformas – destacou Guedes.

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