Gabriela Doria - 09/06/2020 14h53 | atualizado em 09/06/2020 15h00

O Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio (SindRio) estima que pelo menos 1 mil estabelecimentos fecharam desde que foi imposto o isolamento social na cidade. Este número representa cerca de 10% do total de empreendimentos gastronômicos na capital fluminense.

A crise do coronavírus atingiu, além de pequenos comércios, restaurantes e bares considerados tradicionais na cidade. Entre eles o Ráscal (Casa Shopping e RioSul), Espírito Santa (Santa Teresa), Bráz Pizzaria (Barra da Tijuca) e o famoso Fellini, que servia comida mediterrânea, no Leblon.

O presidente do SindRio, Fernando Blower, prevê um cenário ainda pior até o fim do ano.

– De dez mil estabelecimentos, pelo menos mil fecharam em definitivo e um terço não deve chegar ao fim do ano se não mudar a política de crédito – avaliou o empresário.

Outra crítica de Blower é sobre o novo protocolo de funcionamento que a Prefeitura do Rio criou. Entre elas estão a abertura prevista apenas para o dia 2 julho. Quando abertos, os estabelecimentos devem respeitar a regra de um cliente por 2 metros quadrados, ou dois metros de distanciamento.

Para o presidente do SindRio, as normas impostas pela Vigilância Sanitária e pela Prefeitura tornam inviável o funcionamento dos pequenos empreendimentos.

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