Leia também:
X Moro diz que ninguém será poupado nas investigações

Maia: Previdência de militar deve vir o mais rápido possível

Presidente da Câmara defendeu que governo envie a proposta o quanto antes

Henrique Gimenes - 25/02/2019 17h09 | atualizado em 25/02/2019 17h36

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia Foto: Reprodução

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, nesta segunda-feira (25), que o governo precisa enviar a proposta de reforma da Previdência para militares o mais rápido possível. A declaração foi dada durante participação em um evento em São Paulo.

Considerada uma prioridade do governo, a reforma da Previdência foi entregue pessoalmente pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso na última semana. Entre os pontos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) está o fim do sistema especial para políticos, mudanças na idade mínima e no tempo de contribuição para se aposentar e outras. De acordo com o presidente da Câmara, no entanto, os parlamentares só pretendem votar a reforma quando chegar o texto dos militares.

– Avisei o governo que vai ser muito difícil tramitar a PEC sem o envio do projeto dos militares. Já me comprometi com o governo que só voto os militares no dia seguinte que terminar de votar a emenda constitucional (…) Tem que mandar o mais rápido possível porque há uma compreensão no Parlamento de que todos os setores da sociedade precisam estar incluídos na reforma – explicou.

Maia também disse que o governo precisa começar a informar a população sobre a reforma usando inclusive grupos de WhatsApp e redes sociais, o que já é feito pela parcela da população contrária ao projeto.

– Dos que são contra, já estão sendo fortemente usados. Dos que são a favor, agora tem que acontecer também – apontou.

Ao longo do evento, o presidente da Câmara também comentou um dos pontos da reforma, o aumento do tempo de contribuição. Ele disse ver problemas no que foi proposto, mas que mudanças devem surgir após os debates.

– Esse aumento do tempo de contribuição tem que ser discutido porque tem um impacto grande na base da sociedade. Se 70% já não consegue se aposentar pelo tempo de contribuição, se você ampliar muito rápido de 15 anos para 20 pode ser uma decisão que prejudica mais do que ajuda, mas vamos fazer o debate – ressaltou.

Leia também1 Alcolumbre: "Previdência pode ser aprovada até junho"
2 Câmara: Maia envia a reforma da Previdência para a CCJ

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.