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Maia diz que não irá fazer articulação pela Previdência

Presidente da Câmara disse que já apanhou muito da base do governo e que não é mulher de malandro

Henrique Gimenes - 08/04/2019 21h18 | atualizado em 09/04/2019 09h29

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia Foto: Reprodução

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, nesta segunda-feira (8), que pretende trabalhar pela reforma da Previdência sem fazer articulação política. Ele disse que já “apanhou” o bastante da base do governo e que não é “mulher de malandro” para achar bom.

A declaração foi dada durante o evento E agora, Brasil?, promovido pelo jornal O Globo e pelo Valor Econômico.

– O presidente da Câmara coordena 512 deputados, todos iguais. Eu recebo na residência da Câmara 50, 60 deputados. É diferente ser presidente da Câmara e presidente da República no sistema presidencialista. Só não vou ficar no meio dessa briga levando pancada da base do presidente. Não vou ser mulher de malandro, de ficar apanhando e achando bom – explicou.

Maia também disse que não pretende mais tratar sobre prazos para votação da reforma, já que o importante é conseguir economizar R$ 1 trilhão com a proposta.

– Não falo mais de prazo e nem de voto. Isso atrapalha. O governo dizer que tem 200 votos hoje não faz a menor diferença. Precisa ter 308. E a data é irrelevante. O importante é a economia. O relevante é que a gente consiga R$ 1 trilhão. Infelizmente, quis o governo uma forma de articulação que eu respeito – apontou.

Considerada uma prioridade do governo, a reforma da Previdência foi entregue pessoalmente por Bolsonaro ao Congresso. Entre os pontos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) está o fim do sistema especial para políticos, mudanças na idade mínima e no tempo de contribuição para se aposentar e outras. Para ser aprovada são necessários os votos de 308 deputados.

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