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Haddad copia modelo econômico argentino e opta pelo fracasso

Governo retoma imposto parcial sobre combustíveis, mas cria novo tributo taxando a exportação

Marcos Melo - 01/03/2023 14h48 | atualizado em 01/03/2023 16h20

Fernando Haddad Foto: Agência Brasil/Wilson Dias

O governo federal optou pela volta dos impostos federais que oneram sobre a gasolina e o etanol e fez o anúncio nesta terça-feira (28). A medida foi comunicada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e foi muito criticada pela sociedade brasileira.

O economista Luís Arthur Nogueira entende que tal escolha foi “um grande erro” cometido pela equipe econômica de Lula, ao repetir o modelo fracassado da Argentina, implementado por Alberto Fernández e Cristina Kirchner.

Para resolver o imbróglio da arrecadação, com a taxação parcial, a saída proposta por Haddad foi criar mais um imposto: sobre a exportação de petróleo cru, com alíquota a 9,2%, o que deve produzir R$ 6,7 bilhões em quatro meses.

Para o especialista, a solução encontrada pelo executivo federal é “um grande erro”, pois “nenhum país sério taxa as exportações”.

– O Brasil, na verdade, copiou o modelo fracassado da Argentina, que toda vez que precisa de dinheiro taxa exportações – observou Nogueira, destacando que a estratégia adotada “mata a balança comercial” e afeta a competitividade brasileira no cenário exterior.

E continuou:

– Hoje, o governo decidiu taxar o petróleo. Quem garante que amanhã não vai taxar também exportação de soja, milho ou minério de ferro? – indagou o economista, sinalizando a abertura de um precedente muito perigoso para a economia brasileira.

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