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Guedes diz que Brasil é a “maior fronteira de investimentos”

Ministro deu declarações durante encontro virtual com jornalistas de veículos espanhóis de comunicação

Pleno.News - 19/03/2021 17h06 | atualizado em 19/03/2021 17h33

Ministro da Economia, Paulo Guedes Foto: PR/Marcos Corrêa

Nesta sexta-feira (19), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o Brasil é “a maior fronteira de investimentos no mundo” e revelou a expectativa de que, em dois anos, aconteça a recuperação econômica do país, após a vacinação em massa da população contra o novo coronavírus.

– O Brasil é uma grande sociedade aberta em construção. Estamos tentando avançar na melhoria das instituições – afirmou o ministro.

Ele deu declarações durante participação em um encontro virtual com jornalistas de veículos espanhóis de comunicação.

Segundo Guedes, em duas ou três semanas o país retomará algumas das reformas que ficaram paralisadas por causa da pandemia de Covid-19, entre elas a administrativa e a tributária, além de atingir um novo marco no setor elétrico, obter a plena autonomia ao Banco Central e implementar projetos voltados para permitir a privatização de várias estatais.

Antes, no entanto, o ministro da Economia destacou a necessidade de acelerar o processo de vacinação contra a covid-19, doença que já matou 287.795 pessoas no Brasil, de acordo com dados apurados por um consórcio de veículos de imprensa do país.

Até o momento, 10.984.488 de pessoas receberam a primeira dose do imunizante, o que representa menos de 5% da população, algo que Guedes admitiu ser “muito pouco”.

O titular da Economia lembrou que o objetivo do governo é conseguir que 500 milhões de doses das vacinas sejam aplicadas até o fim deste ano.

– No entanto, talvez seja tarde; por isso, estamos trabalhando para acelerar o processo, conversando com os laboratórios – disse o ministro.

Guedes exaltou a reforma da previdência, realizada no primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro e que ele considerou ter ajudado na gestão da pandemia. O ministro ainda destacou os 8,5% do PIB destinados “a salvar vidas e a garantir o emprego”.

Outros dados apresentados por ele foram os da criação de 140 mil postos de trabalho formais durante a pandemia e a manutenção de 11 milhões de empregos durante a crise, graças a acordos firmados com setor privado.

Guedes falou sobre estimativas de queda de 4,5% da economia brasileira como consequência da pandemia, estando “apenas abaixo de China, [dos] Estados Unidos e [da] Coreia do Sul”. Ele ressaltou que a atividade econômica no país “está voltando aos níveis anteriores”.

O ministro ainda incentivou os investimentos no Brasil e apontou como setores principais para entrada de estrangeiros os de energia (gás e petróleo), cabotagem, turismo e economia verde digital, entre outros.

*Com informações da Agência EFE

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