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Guedes: Desempenho da economia brasileira supera o de países avançados

Resultado ultrapassa projeções feitas pelo FMI em 2020

Pleno.News - 07/07/2021 16h57 | atualizado em 07/07/2021 17h54

Paulo Guedes, ministro da Economia
Paulo Guedes, ministro da Economia Foto: Marcos Corrêa/PR

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira (7) que, diante da pandemia, o desempenho recente da economia brasileira superou o de vários países avançados. Segundo Guedes, o resultado foi também superior às previsões apresentadas no ano passado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). As informações são da Agência Brasil.

As afirmações foram feitas por ele durante audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, na qual foi convocado a falar sobre distorções encontradas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nas contas apresentadas pelo presidente Jair Bolsonaro.

FMI
– Ontem recebi a missão do FMI, que está fazendo um relatório final sobre o Brasil. Eles chegaram ao Brasil em março do ano passado com previsões de que o PIB [Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país] brasileiro ia cair 9,7% e que o da Inglaterra ia cair 4%, o dos Estados Unidos [EUA], 3% – disse o ministro.

Guedes deu essas declarações logo no início da audiência e, de acordo com ele, o que aconteceu foi “exatamente o inverso”.

– O PIB brasileiro caiu 4%, enquanto o da Inglaterra caiu 9,7%; o da Itália, 8,7%; o da França, 7,6%; o da Alemanha, 5,6%; o do Japão, 4,5%. Isso quer dizer que o Brasil superou em desempenho todos esses países avançados. A exceção foi a China e os Estados Unidos – disse o ministro.

Guedes reiterou que o Brasil está agora retomando o crescimento, e acrescentou que o FMI errou também nas projeções de que o país ficaria em depressão, com a chegada da pandemia.

– Eu dizia que íamos voltar [com um crescimento] em V, e nós realmente voltamos em V.

ECONOMIA DE PÉ
– Agora de manhã, recebi uma pesquisa mensal sobre o comércio, que caiu fortemente durante a pandemia. Estamos crescendo 7% [nesse setor]. Então o Brasil já está de pé e decolando em boa velocidade contra todas essas expectativas. Isso está acontecendo em todos nossos indicadores: na arrecadação, que está vindo bem acima do esperado, na produção industrial e no consumo de energia elétrica e de combustíveis. O Brasil se levantou novamente, e isso é uma demonstração de resiliência da democracia brasileira – afirmou Guedes.

Segundo o ministro, “lá fora, ninguém acreditava no Brasil. Diziam que a democracia brasileira era frágil e ia se romper porque tinha um governo de direita que não respeitava a democracia”.

– O que vimos foi o contrário. Vimos, logo no primeiro ano, milhões de pessoas nas ruas aprovando a reforma da previdência, enquanto, na França, milhões foram às ruas para impedir a reforma – complementou.

Guedes também disse que a economia brasileira “está voltando com força” e que ela “já está de pé”.

TCU
Acompanhado do secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, Guedes respondeu alguns questionamentos de deputados sobre distorções apontadas pelo TCU na auditoria financeira feita nas contas apresentadas pelo presidente Jair Bolsonaro, referentes ao ano de 2020.

O TCU teria constatado superavaliação de R$ 49,2 bilhões no caso do regime previdenciário de servidores civis e subavaliação de R$ 52,7 bilhões no regime das Forças Armadas para inativos e pensionistas.

A auditoria financeira verificou “deficiências nas estimativas relativas às projeções atuariais do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores da União e do Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas, registradas nas demonstrações financeiras de 2020 do Ministério da Economia e do Ministério da Defesa”.

Bianco disse que a superavaliação de R$ 49,2 bilhões, relativa à previdência de servidores civis, “equivale a 4% de um déficit de R$ 1,15 bilhão, projetado para 150 anos”, e que a subavaliação de R$ 45,5 bilhões de inativos das Forças Armadas “equivale a 11% de um déficit de R$ 405,8 bilhões, projetado para 150 anos”.

Já os R$ 7,2 bilhões relativos às pensões das Forças Armadas equivalem, segundo o secretário, “a apenas 2,4% de um déficit de R$ 298 bilhões, projetados para 75 anos”.

– Não há qualquer tipo de procedimento no sentido de fazer sub ou superavaliação. O TCU avaliou e concordou com isso – acrescentou o secretário.

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