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Governo irá liberar mais de R$ 8,3 bilhões para ministérios

Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni também descartou a ideia de uma nova CPMF

Henrique Gimenes - 17/09/2019 17h44 | atualizado em 17/09/2019 18h01

Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni Foto: Agência Brasil/Valter Campanato

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse nesta terça-feira (17) que o governo vai descontingenciar mais de R$ 8,3 bilhões até o fim de setembro, sendo R$ 1,9 bilhão para o Ministério da Educação.

– Ontem [segunda-feira, 16] tivemos uma reunião onde descontingenciamos mais de R$ 8,3 bilhões. Amanhã [quarta, 18] vai ter uma conversa de consolidação disso para que, até o final desta semana, princípio da próxima, a gente tenha as portarias prontas e o decreto para poder fazer a redistribuição – disse o ministro no início da tarde, ao sair de uma agência bancária no Congresso, onde disse ter ido para trocar um cartão.

Na semana passada, o vice-presidente Hamilton Mourão disse que haveria desbloqueio de R$ 20 bilhões dos recursos orçamentários até o fim do ano. O orçamento federal tem R$ 35 bilhões bloqueados.

Nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro vinha recebendo reclamações da equipe ministerial, que se queixava da falta de verba para anúncios e programas.

Em agosto, Bolsonaro admitiu que sua administração enfrenta uma crise financeira, disse que está fazendo milagre para manter as contas em dia e ressaltou que a equipe ministerial está apavorada.

Onyx Lorenzoni disse também nesta terça que o governo deve enviar uma proposta de reforma tributária para o Congresso somente após a viagem de Bolsonaro para Nova York, na semana que vem, quando participa da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

O ministro disse não saber se a proposta será encaminhada para a Câmara ou para o Senado, mas descartou a ideia de criação de uma nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

– Óbvio que sim, está descartada [a CPMF]. Caiu o cara da Receita por causa desse negócio. O presidente é homem de uma palavra só. Ele disse que não vai ter e não vai ter [CPMF]. Acabou, a CPMF morreu – disse o ministro.

*Folhapress

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