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CMN define metas de inflação para 2019 e 2020

Valores do centro da meta foram reduzidos pelo conselho pela primeira vez desde 2015

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Os ministros, do Planejamento, Diogo de Oliveira, da Fazenda, Henrique Meirelles e o presidente do Banco do Brasil, Ilan Goldfajn, durante coletiva sobre a meta de inflação Foto: FotosPúblicas/EBC/Antônio Cruz

Henrique Gimenes - 29/06/2017 14h54 | atualizado em 29/06/2017 15h01

O Conselho Monetário Nacional (CMN) divulgou, nesta quinta-feira (29), os centros da meta de inflação para os anos de 2019 e 2020. Os valores ficaram, respectivamente, em 4,25% e 4%. A decisão é a primeira redução do valor desde 2005, atualmente em 4,5%. Desta vez, os números foram estabelecidos com três anos de antecedência, ao invés de dois. De acordo com o Governo, a definição dos valores para um prazo maior do que o habitual tem por objetivo convergir a política para padrões internacionais.

O intervalo de tolerância da meta também foi mantido em 1,5% para o período. Este valor era de 2% até o ano passado. O Banco Central cumprirá a meta caso a inflação oscile entre 2,75% e 5,75%, em 2019, e entre 2,5% e 5,5%, em 2020. Em 2016, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que define a inflação no ano, ficou em 6,29%, dentro do teto da meta. No ano de 2015, o valor foi de 10,67%.

O CMN é formado pelos ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, do Planejamento, Dyogo de Oliveira, e pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. O conselho define a meta de inflação, que será cumprida pelo Banco Central através da taxa básica de juros, a Selic.

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