Leia também:
X João Doria anuncia abertura de escritório de SP em Nova Iorque

Febraban nega ter sugerido ataque ao governo em manifesto

Em nota, entidade disse que "não participou da elaboração de texto que contivesse ataques ao governo ou oposição à atual política econômica"

Henrique Gimenes - 30/08/2021 16h28 | atualizado em 30/08/2021 17h48

Banco do Brasil ameaçou deixar a Febraban junto com a Caixa Econômica Federal Foto: Reprodução

Em nota divulgada na tarde desta segunda-feira (30), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) rebateu uma declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que teria sugerido ataques ao governo, em um manifesto em defesa da democracia. O documento foi elaborado pela Federação das Indústrias de São Paulo para ser divulgado nesta semana, mas acabou sendo adiado.

Devido ao teor do texto, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil ameaçaram deixar a entidade. De acordo com Guedes, inicialmente o manifesto seria em defesa da democracia, mas a Febraban teria feito sugestões, e o texto passou a ser um “ataque ao governo”.

A federação, no entanto, informou que o documento é “fruto de elaboração conjunta de representantes de vários setores, inclusive o financeiro, ao longo da semana passada”. Também disse que “não participou da elaboração de texto que contivesse ataques ao governo ou oposição à atual política econômica”.

De acordo com a Febraban, o “conteúdo do manifesto pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade”.

Por fim, a entidade explicou que submeteu o texto do manifesto à sua governança, “que aprovou ter sua assinatura no material. Nenhum outro texto foi proposto, e a aprovação foi específica para o documento submetido pela Fiesp”.

Leia a nota completa:

O manifesto “A Praça é dos Três Poderes”, articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e apresentado na última quinta-feira às entidades empresariais com prazo de resposta até 17 horas da sexta-feira, é fruto de elaboração conjunta de representantes de vários setores, inclusive o financeiro, ao longo da semana passada.

Desde sua origem, a FEBRABAN não participou da elaboração de texto que contivesse ataques ao governo ou oposição à atual política econômica. O conteúdo do manifesto pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade.

A FEBRABAN submeteu o texto à sua própria governança, que aprovou ter sua assinatura no material. Nenhum outro texto foi proposto, e a aprovação foi específica para o documento submetido pela Fiesp. Sua publicação não é decisão da Federação dos Bancos. A FEBRABAN não comenta sobre posições atribuídas a seus associados.

Leia também1 Manifesto político pode levar à saída de Caixa e BB da Febraban
2 "Febraban teria sugerido ataque ao governo em manifesto"
3 Prefeitos seguem governadores e divulgam carta de 'democracia'
4 Preço dos combustíveis ocorre por 'ganância de governadores'
5 Jair Bolsonaro: Barroso e Moraes querem ser “donos do mundo”

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.