Camille Dornelles - 12/08/2019 10h59 | atualizado em 12/08/2019 12h03

Nos Estados Unidos, a rede de fast-food Chick-fil-A tem crescido rapidamente nos últimos anos e se tornou a terceiro maior rede no início de 2019, atrás apenas do McDonald’s e do Starbucks. Em 2018, suas vendas totais alcançaram 10,4 bilhões de dólares.

Uma pesquisa divulgada pela Business Insider mostrou, porém, que o Chick-fil-A gera o dobro da receita média do primeiro concorrente, com um crescimento de 16,7% por ano. E isso porque ele fecha aos domingos.

A marca afirma que o objetivo corporativo da empresa é “glorificar a Deus sendo um administrador fiel de tudo o que foi confiado e tendo uma influência positiva sobre todos os que entram em contato com Chick-fil-A”.

Assim, o fundador Truett Cathy, cristão devoto, decidiu implantar a regra de não abrir as lojas aos domingos para que ele e seus funcionários pudessem ir à igreja e também exercer atividades solidárias para a comunidade.

A empresa foi criada em 1946 e segue o pedido de Cathy desde então, mesmo após a morte do fundador, em 2014.

– A decisão de Cathy de fechar os restaurantes as domingos é único ao ramo e um testemunho de sua fé em Deus. Desde que sua primeira semana de trabalho na Dwarf Grill, Cathy sabia que não iria tratar com dinheiro no Dia do Senhor. Cathy acreditou que fechar aos domingos dizia duas importantes coisas às pessoas: que deve haver algo especial a respeito de como o Chick-fil-A lida com a espiritualidade e como lida com as pessoas. Cathy acreditava que, ao dar aos empregados o domingo de folga para eles estarem com suas famílias e comunidades, para adorarem ou descansarem, a empresa atrairia funcionários de maior qualidade – declarou a empresa, através de um comunicado oficial.

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