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“PT quer meter a mão no bolso do trabalhador”, diz Paulo Skaf

Para o ex-presidente da Fiesp, o partido, ao falar da reforma trabalhista, quer apenas a volta do imposto sindical

Henrique Gimenes - 11/01/2022 14h25 | atualizado em 11/01/2022 15h43

Ex-presidente da Fiesp, Paulo Skaf, ao lado do presidente Jair Bolsonaro Foto: Isac Nóbrega/PR

Nesta terça-feira (11), o ex-presidente da Federação das Indústrias do estado de São Paulo (Fiesp) Paulo Skaf criticou o Partido dos Trabalhadores (PT) por falar em revogar a reforma trabalhista. Para ele, a sigla quer a volta do imposto sindical. A declaração foi dada durante entrevista à CNN Brasil.

Comentários na direção de uma revogação da reforma foram feitos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por Gleisi Hoffmann, presidente do PT, após a Espanha anunciar que aprovou uma nova reforma para “revogar” as mudanças realizadas no país em 2012 que não trouxeram os resultados esperados na questão de empregos e salários.

Para Skaf, no entanto, o discurso do PT é “pura politicagem”, já que os sindicatos “perderam os bilhões de reais que tiravam do bolso do trabalhador”.

– O que, na realidade, os sindicatos e o PT querem é o imposto sindical. Na realidade, estão criticando [a reforma da trabalhista], porque perderam os bilhões de reais que tiravam do bolso do trabalhador, que tiravam através do imposto sindical. A reforma trabalhista também acabou com o imposto sindical – apontou.

O ex-presidente da Fiesp criticou os sindicatos.

– E o que querem agora de novo é meter a mão de novo no bolso da trabalhador e arrancar obrigatoriamente o imposto sindical novamente, para alimentar muitos sindicatos que não fazem trabalho nenhum – ressaltou.

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