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Pesquisa mostra que salário de mulheres continua inferior

Remuneração feminina chega a ser 53% menor do que a de colegas homens

Camille Dornelles - 07/03/2018 09h20 | atualizado em 07/03/2018 10h42

Mulheres têm remuneração até 53% menor do que homens no Brasil Foto: Pixabay

O site de empregos Catho publicou uma pesquisa sobre a realidade dos salários no Brasil. O levantamento avaliou as diferenças entre a remuneração de homens e mulheres e detectou que elas recebem salários até 53% menor que os colegas.

A avaliação levou em conta cargos de mesmo nível e pessoas com mesma escolaridade. A maior diferença foi encontrada na área jurídica. Enquanto homens chegam a receber R$ 7.106,53, o maior salário das mulheres foi R$ 3.359,47.

Foram comparados profissionais das seguintes áreas: administração, agricultura, pecuária, veterinária, artes, arquitetura, design, comércio exterior, comercial, vendas, comunicação, marketing, educação, engenharia, financeira, hotelaria, turismo, industrial, informática, jurídica, saúde, suprimentos, técnica, telecomunicações e telemarketing.

Em nenhuma das áreas as mulheres receberam mais do que os homens. A menor diferença foi na área de suprimentos: homens receberam salário de até R$4.411,98 e mulheres, R$ 4.352,68.

Diferença por cargos
A pesquisa também avaliou a progressão do número de mulheres em cargos de chefia. Em comparação com 2011, houve pequeno crescimento em todos os níveis hierárquicos de gestão de uma empresa.

As mulheres chegaram a ser maioria das encarregadas em 2017, representando 61,57% desses profissionais. Porém, nos cargos mais altos – diretor (27,95%), vice-presidente (27,46%) e presidente (25,85%) – elas são menos de um terço.

A pesquisa comparou os maiores salários dentro de cada cargo. Presidentes homens recebem até R$ 12.006,23, mas mulheres não passam de R$ 8.183,24. No menor cargo encontrado – de estagiário – a maior remuneração foi de R$ 1.235,50 (homens) e R$ 1.061,74 (mulheres).

A pesquisa usou como base o salário recebido por quase oito mil profissionais cadastrados no site Catho. A amostra não levou em conta os estados de origem dos trabalhadores.

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