Camille Dornelles - 17/11/2017 11h01 | atualizado em 17/11/2017 11h16

A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada nesta sexta-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que mais da metade dos desempregados no Brasil entre julho e setembro se identificam como pretos ou pardos.

De acordo com o IBGE, dos 13 milhões de brasileiros que estavam sem emprego durante esses meses, 8,3 milhões se encontravam nessa população. O Instituto também comparou o salário entre os que estão empregados e viu que pretos e pardos recebem, em média, R$ 1,2 mil a menos do que brancos.

Apesar dessas diferenças raciais apontadas, a maior carga de trabalho no terceiro trimestre foi dessa população: 53% dos trabalhadores do Brasil são pretos ou pardos e, entre os que têm carteira assinada, o índice sobe para 71,3%.

O PNAD divulgado nesta sexta-feira também avaliou outras situações do mercado de trabalho no último trimestre e constatou que, apesar do desemprego ter diminuído, a subocupação cresceu no último ano.

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