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Inteligência emocional: Como usá-la na busca pelo emprego

Coordenadora de RH da Luandre dá dicas de como gerir as emoções

Jade Nunes - 28/03/2018 08h43

A inteligência emocional pode ser até mais importante do que conhecimentos técnicos Foto: Pixabay

Mesmo com o mercado de trabalho dando sinais de reaquecimento – segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em janeiro as contratações formais superaram as demissões em 77.822 vagas – muitos profissionais permanecem sem emprego, alguns há bastante tempo.

– Grande parte dos profissionais que são chamados para processos seletivos já perderam a conta de quantos currículos enviaram e por quantas entrevistas e dinâmicas passaram. Pela frustração de não terem conseguido uma vaga ainda, muitos perdem a esperança e alguns até se tornam agressivos – conta a coordenadora de RH na Luandre, Carolina Silva.

Segundo ela, são esses dois sentimentos que fazem com que estes profissionais, que estão fora do mercado há mais tempo, tenham menos chances de recolocação.

– Já chegamos a ver casos de candidatos que discutiram com as consultoras por estarem impacientes, alegando que já passaram por muitas seleções – revela Carolina.

Essa postura, de acordo com a coordenadora, pode impedir sua continuidade no processo, pois revela uma tendência à falta de equilíbrio emocional.

– Procuramos sempre um perfil equilibrado e motivado, independentemente da situação – completa Carolina.

O quesito emocional é, às vezes, mais importante que a capacidade técnica do candidato. Segundo uma pesquisa da consultoria norte-americana TalentSmart, o QE (Quociente Emocional) pode ser mais decisivo para o sucesso na carreira do que o famoso QI (Quociente de Inteligência).

O levantamento mostrou que cerca de 90% dos funcionários mais bem avaliados por seus empregadores têm uma boa gestão de suas emoções.

E para quem está nessa situação, a boa notícia é que sim, é possível melhorar neste quesito, sendo o exercício de autoconhecimento um excelente começo.

Confira as dicas da coordenadora de RH da Luandre, Carolina Silva:

1. Entenda suas emoções
Reflita e tente entender o porquê de estar se sentindo ansioso, com raiva, medo. A partir disso, exercite neutralizar estes sentimentos para uma postura mais positiva e otimista.

2. Conheça suas fraquezas e forças
Estar ciente do que nos desestabiliza também é uma maneira de se fortalecer: “todos temos vulnerabilidades, então melhor focar nas qualidades, principalmente em situações que exijam mais de nós”.

3. Não se prenda 100% do tempo aos problemas
Muitas vezes a solução vem quando a mente se permite desfocar e pensar em novas possibilidades.

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