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IBGE: desemprego recua 0,2% graças a trabalho informal

Levantamento apontou melhora no mês de julho, mas desempregados ainda passam de 13 milhões

Camille Dornelles - 31/08/2017 10h32 | atualizado em 31/08/2017 11h36

Profissionais por conta própria e sem carteira assinada contribuíram para recuo do desemprego Foto: GOV BA/Amanda Oliveira

A situação está menos pior. Foi isso que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou apresentando o novo número de empregados no Brasil e, constatando que o desemprego recuou 0,2% no período de maio a julho.

Para o IBGE, a explicação não está na geração de postos de emprego, mas sim na maior taxa de pessoas não registradas, já que o número de funcionários com carteira assinada continuou nos 33,3 milhões.

Em compensação, trabalhadores autônomos ou sem carteira mostraram aumento de 351 mil e 468 mil pessoas, respectivamente. O coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto, Cimar Azeredo, declarou que maior informalidade é positiva:

– Essa massa de rendimento de trabalho maior movimenta a economia, pois você vai ter mais pessoas consumindo e, com isso, o mercado de trabalho pode entrar em um processo virtuoso, diferente do que a gente viu nos meses anteriores.

Os novos dados mostram melhora em relação ao início de 2017, mas os números se mantêm inalterados se comparados a 2016. No total, o Brasil tem 13,3 milhões de desempregados.

O levantamento do trimestre foi fechado em julho. A cada novo mês, o IBGE estuda a evolução dos dados também dos três meses anteriores.

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