Hang se reinventa e Havan passa a vender alimentos
Empresário modificou produtos de suas lojas durante a pandemia de coronavírus
Pleno.News - 20/05/2020 19h35 | atualizado em 20/05/2020 21h43

Além das inúmeras vidas perdidas na pandemia do coronavírus, a economia do Brasil também sofrerá um grande impacto. Com as mudanças, os empresários precisarão pensar em novas soluções. E um desses que já se reinventou foi o empresário Luciano Hang, da rede de lojas Havan. Ele passou incluir produtos alimentícios, como arroz, feijão, macarrão e óleo, na prateleira de suas lojas.
Em suas redes sociais, ele comentou as mudanças que foi preciso fazer no período de crise.
– [Estou] Triste pelo que está acontecendo na saúde, mas a mil por hora, encontrando solução o tempo todo. E tive problemas, como todo mundo está tendo, as dificuldades de fazer as pessoas do poder público entenderem que temos um problema de saúde, e não podemos ter um problema de economia (…) Eu sempre comento que o Brasil é um país comunista. Por que comunista? Porque o poder vem do poder público, quem manda em nós. Nós só trabalhamos para pagar as contas. Mas é um país comunista, o estado acha que manda em tudo – apontou.
Arroz e feijão. Por que não? Hoje a Havan esteve no Trending Topics do Twitter. Fiz uma live sobre o assunto. Assista completa: https://t.co/qfj6bON7mS pic.twitter.com/ySdPYefJs4
— Luciano Hang (@luciano_hang) May 20, 2020
A medida, no entanto, gerou ira em setores da sociedade. Um deles foi o youtuber Felipe Neto, que chamou o empresário de “desgraçado”.
– É isso mesmo que você está lendo. O desgraçado [do Hang] decidiu tentar driblar a quarentena colocando arroz e feijão nas lojas – atacou.
Hang, no entanto, não se deixou abater e afirmou que está dentro da lei ao vender produtos alimentícios.
– Driblar? Rapaz sou ruim que só no futebol! kkk Não estou dibrando nada, tudo que estou fazendo está dentro da lei – explicou.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, das 143 lojas Havan presentes no Brasil, apenas 16 delas estão fechadas durante a pandemia de Covid-19. As unidades ficam nos estados de São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Pará e Acre.

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