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Empreendedorismo feminino: Conheça histórias de sucesso

O Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino é comemorado em 19 de novembro

Monique Mello - 19/11/2020 11h06 | atualizado em 13/10/2021 12h37

O Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino é comemorado em 19 de novembro
O Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino é comemorado em 19 de novembro Foto: Freepik

Nesta quinta-feira (19), é comemorado o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, uma data que celebra e apoia a presença das mulheres no mundo dos negócios.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as mulheres representam hoje uma média de 58% a 70% dos postos ocupados por homens em setores que costumavam ser estritamente masculinos, como política, economia, educação e saúde. Mais do que um dia comemorativo, a data estimula mulheres líderes e empreendedoras a lançar startups com soluções inovadoras, impulsionar o crescimento econômico e fazer prosperar as comunidades espalhadas por todo o mundo.

Para inspirar ainda mais as mulheres e mostrar o impacto que o empreendedorismo feminino causa entre os mais diversos setores, o Pleno.News reúne quatro histórias de empreendedoras bem sucedidas em suas ideias.

CAROL STEVE, FUNDADORA DA BY MY DRESS

Carol Steve fundou a primeira plataforma de ecommerce de vestidos no Brasil
Carol Steve fundou a primeira plataforma e-commerce de vestidos no Brasil

Formada em administração pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC), com mestrado em General Management pela Regent’s University London, Carol passou pelo setor financeiro de empresas como L’Oréal e BTG Pactual, mas sempre teve uma queda para o mundo da moda. Carol Esteve renunciou uma carreira estável para realizar seu grande sonho: empreender em algo que impactasse positivamente a vida de todos. Tomada a decisão, a empresária uniu sua paixão pelo mundo fashion com as expertises administrativas e criou a primeira plataforma e-commerce de vestidos second hand do Brasil. A Buy My Dress possui como seus principais pilares: sustentabilidade, impacto social e financeiro e o empoderamento feminino através da vestimenta.

– Sempre tive essa veia empreendedora e minha família sempre me apoiou muito – conta Carol.

A marca, lançada em dezembro de 2019, hoje comemora um crescimento de mais de 300%.

ANA PAULA ALT, FUNDADORA DA D.JALECO

A publicitária Ana Paula Alt teve uma visão empreendedora durante a pandemia
A publicitária Ana Paula Alt teve uma visão empreendedora durante a pandemia

Formada em Publicidade, Ana Paula Alt trabalha com confecção há 15 anos e possui uma marca infantil chamada Zoe, com uma loja online e uma loja física. Durante a pandemia, o comércio no setor têxtil foi afetado, sobretudo com os shoppings fechados com o isolamento social. Cristã, Ana Paula pediu a Deus orientação do que poderia fazer para driblar a situação. Com a demanda da Covid-19, as pessoas precisaram comprar muitos itens de proteção como jalecos e máscaras impermeáveis. Como já possuía uma confecção, a empresária viu a oportunidade de confeccionar esses materiais. No início, a iniciativa deu muito certo e Ana Paula vendeu jalecos descartáveis de TNT para muitos hospitais e clínicas. No entanto, com o passar dos meses, a demanda foi diminuindo.

Ana Paula pediu a Deus orientação do que poderia fazer para driblar a situação

– Comecei a estudar o mercado da área de saúde e percebi que era um campo bom para trabalho. Então, tive a ideia de confeccionar uniformes com mais “glamour”, com qualidade de alfaiataria e cores alegres, para que as pessoas tivessem mais prazer em trabalhar mais bonitas – contou ao Pleno.News.

Ana Paula montou uma loja online no Instagram e passou a trabalhar o marketing da marca, que ganhou o nome de D.Jaleco. No próximo dia 27 de novembro a marca completará apenas seis meses, mas já conta com quase seis mil seguidores e uma ampla margem de clientes.

DIANA WERNER, PRESIDENTE DA ISLA SEMENTES

Diana Werner é engenheira de produção e lidera empresa pioneira na produção de sementes na América Latina
Diana Werner é engenheira de produção e lidera empresa pioneira na produção de sementes na América Latina Foto: Divulgação/Assessoria

Diana assumiu a Isla Sementes, aos 23 anos. Hoje, comanda a empresa que é uma das pioneiras na produção de sementes na América Latina, com mais de 600 hortaliças em seu portfólio e produtos inovadores (como sementes de microverdes, o Clube Minha Horta, primeiro clube de assinatura de sementes do Brasil e as hortaliças Super Sabor). Diana é engenheira de produção e foi uma das responsáveis por implementar na empresa pilares para o estímulo de uma alimentação mais saudável e atrativa aos brasileiros, que consomem poucos alimentos naturais.

Além disso, ela trabalha para que a Isla crie e produza uma infinidade de hortaliças, com diferenciais no campo, sabor e qualidade, além de produtos e serviços para a prática da horta em casa, que teve crescimento exponencial nos últimos meses.

JÉSSICA GORDON, CEO E FUNDARORA DO BEBIDA NA PORTA

Jéssica Gordon fundou uma startup de delivery rápido de bebidas geladas
Jéssica Gordon fundou uma startup de delivery rápido de bebidas geladas Foto: Divulgação

A veia empreendedora de Jessica Gordon é característica da sua família de empresários. Jessica é formada em Pedagogia pela PUC-SP e trabalhou por 10 anos para grandes corporações, como Grupo Abril e Votorantim, tendo se especializado em desenvolvimento de pessoas, estratégia organizacional e liderança. Pós-graduada pela Brazilian Business School, morou 2 anos em Boston onde teve seu primeiro contato com o mercado de startups. Fundou em 2019 o Bebida na Porta, uma startup de delivery rápido de bebidas geladas a preços justos, eliminando a necessidade de se pagar caro por conveniência ou de se carregar bebidas pesadas após compras realizadas em supermercados. Desde então o negócio ganhou tamanho e se tornou querido por todos: cresceram 80% em 2020 e já ultrapassaram 100 mil pedidos entregues para consumidores finais em pouco mais de um ano de operação.

– Tenha resiliência, determinação e foco pois serão habilidades que te ajudarão a chegar lá – incentiva a empresária para quem pretende entrar no mundo do empreendedorismo.

CLEUSA MARIA DA SILVA, FUNDADORA DA SODIÊ DOCES

Cleusa Maria da Silva era boia fria e hoje possui uma franquia com mais de 300 lojas, incluindo no exterior
Cleusa Maria da Silva era boia fria e hoje possui uma franquia com mais de 300 lojas

De família pobre, Cleusa trabalhou como boia-fria – foi cortadora de cana – e depois empregada doméstica. Mas foi como funcionária de uma empresa que veio a oportunidade. A mulher do patrão fazia bolos para fora e, quando teve um problema de saúde, pediu para Cleusa ajudá-la, até que acabou por parar com a venda de bolos e deixou que Cleusa continuasse o negócio.

E foi fazendo bolo, que levava aos clientes a pé, e aprimorando a receita, com a ajuda de sua mãe, que Cleusa conseguiu abrir o pequeno espaço em Salto (SP). Ali, logo colocaram à venda, também, as balas de leite em pó, cuja receita foi aprendida em um programa de TV.

Dez anos e muito trabalho depois, em 2007, a Sodiê Doces virou franquia, termo que Cleusa nem sabia o que era quando um cliente a questionou sobre o assunto. A marca possui atualmente mais de 316 lojas abertas no Brasil e duas unidades na cidade de Orlando, nos EUA. Em seu cardápio há mais de 100 variedades de sabores e uma linha Zero Açúcar especial.

Minha história é a da luta pela sobrevivência, por uma vida melhor para a minha mãe, para minha família. Não foi sorte, foi trabalho dia após dia. Toda mulher que persistir e batalhar pelo que quer pode chegar lá – afirma Cleusa.

NANI GORDON, FUNDADORA E CO-CEO DA CASH.IN

Nani Gordon fundou fintech que acaba com gastos de papéis e burocracia
Nani Gordon fundou fintech que acaba com gastos de papéis e burocracia

Ao lado de sua sócia, Luciana Ramos, Nani Gordon fundou a Cash.in, fintech que otimiza o pagamento de prêmios de incentivos e bônus. A ideia surgiu após Luciana identificar a falta de digitalização dentro das empresas e iniciar um papo com executivos delas. Juntas, estudaram o mercado e pesquisaram a fundo players de mercado, chegando a extrema dor que deu start a operação da Cashin.

As empresas ainda pagavam premiações com cupons físicos, sem controle de entregas, utilizando logística e gastos com papéis e burocracia. A fintech é uma das pioneiras nesse segmento e pretende fechar 2020 com mais de 50 milhões de reais transacionados na plataforma.

Nós, mulheres, já mostramos que representamos um ativo gigante no mercado

Sobre empreender no Brasil, Nani se sente inspirada em tantas mulheres que trouxeram soluções para o ecossistema de startups.

– Tudo é uma evolução, um crescimento, e nós, mulheres, já mostramos que representamos um ativo gigante no mercado. Já nos conectamos a líderes de grandes empresas como Tânia Constantino, na Microsoft, startups bem sucedidas com CEOs femininas, como Maria Teresa Fornea da BCredi e empresas disruptivas como o NuBank fundado também pela Cristina Junqueira – finaliza a empreendedora.

Nani diz que busca exemplos positivos e mulheres fortes em quem se espelhar, além de ter como sócias mulheres fortes e incríveis como Carla e Luciana.

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