Leia também:
X Regina Duarte exonera Jane Silva, sua adjunta na Cultura

Em palestra, Paulo Guedes critica servidores ‘parasitas’

Ministro da Economia defendeu a reforma administrativa e disse que o Brasil está com problemas

Henrique Gimenes - 07/02/2020 16h53 | atualizado em 07/02/2020 17h59

Ministro Paulo Guedes durante palestra no Rio de Janeiro Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (7), o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre a necessidade da reforma administrativa para o Brasil e comparou alguns funcionários públicos a parasitas. A declaração foi dada durante um evento no Rio de Janeiro.

A reforma administrativa é uma das prioridades do governo para este ano e deve ser enviada ao Congresso na próxima semana. Durante uma palestra na Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV EPGE), Guedes afirmou que a situação do país não está em equilíbrio e defendeu uma revisão na carreira do funcionalismo.

– O hospedeiro está morrendo, o cara [funcionário público] virou um parasita, o dinheiro não chega no povo e ele quer aumento automático – apontou.

O ministro falou de alguns benefícios da categoria como a estabilidade no emprego e a “aposentadoria generosa”. Para ele, no entanto, o povo brasileiro não concorda com vários deles.

– A população não quer isso [o reajuste automático do funcionalismo público]. 88% da população brasileira é a favor, inclusive, de demissão no funcionalismo público – ressaltou.

Ele ainda comparou a situação do Brasil com a dos Estados Unidos (EUA).

– Nos Estados Unidos ficam quatro, cinco anos sem dar reajuste e quando dá todo mundo fica ‘muito obrigado’. Aqui o cara é obrigado a dar [reajuste] porque está carimbado e ainda leva xingamento, ovo, não pode andar de avião – destacou.

Leia também1 Bolsonaro autoriza reforço em presídio onde está Marcola
2 Governo detalha como será quarentena dos repatriados

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.