Ana Luiza Menezes - 23/01/2021 16h03 | atualizado em 23/01/2021 16h17

O governo do estado de São Paulo foi criticado por donos de bares e restaurantes, além de entidades que representam o setor, por conta das novas medidas de restrição à circulação. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 20 mil postos de trabalho devem ser fechados em função das restrições no estado.

Na sexta-feira (22), um protesto feito na porta do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, teve a participação de pelo menos 50 comerciantes. Eles argumentaram que vinham respeitando todos os protocolos de segurança contra a propagação da Covid-19.

– Não contribuímos para a progressão da pandemia. Qualquer cidadão que frequenta restaurantes e bares que cumprem os protocolos, sabe disso – disse, em nota, o presidente da Abrasel, Percival Maricato.

Ainda de acordo com o texto, o fechamento de bares acaba estimulando a realização de festas clandestinas.

A Abrasel informou que 50 mil estabelecimentos já fecharam em São Paulo desde o início da crise.

Já a Associação Nacional de Restaurantes (ANR) afirmou que 84 mil pessoas, no setor de bares e restaurantes, perderam seus empregos.

– Não é mais possível suportar tamanha insensibilidade com o setor, com a aplicação de medidas ainda mais restritivas, quando se percebe que a real razão do aumento de casos, segundo os mais renomados infectologistas do país, são as praias lotadas no verão e as festas clandestinas – defendeu a ANR, em nota.

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