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Caminhoneiros querem ‘barrar’ a política de preços da Petrobras

Associação entrou na Justiça contra a política de preços da empresa

Henrique Gimenes - 14/03/2022 21h26 | atualizado em 15/03/2022 10h12

Caminhoneiros vão à Justiça contra a política de preços da Petrobras Foto: Agência Brasil/Valter Campanato

Após a Petrobras decidir aumentar os preços dos combustíveis no país, a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) decidiu acionar a Justiça contra o reajuste. Na ação, ajuizada sábado (12), no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), a associação pediu a suspensão da Política de Paridade de Preço Internacional (PPI) da empresa.

A PPI foi adotada no governo do ex-presidente Michel Temer e determina que o preço dos combustíveis da Petrobras seja reajustado tendo por base o valor do dólar.

Em nota divulgada à imprensa, o presidente da Abrava, Wallace Landin, disse que a política “deixa toda sociedade refém do mercado internacional”.

– Nosso pedido é pela suspensão da Política de Paridade de Preços Internacional – PPI que deixa toda sociedade refém do mercado internacional pagando pelo barril de petróleo mais de 105 dólares (preço atual) enquanto o custo para a Petrobras de produção é de aproximadamente 20 dólares – apontou.

O reajuste dos combustíveis da Petrobras foi anunciado na quinta-feira (10), após 152 dias sem aumento, de acordo com a empresa. No total, a gasolina teve alta de 18,7%; o diesel de 24,9%; e o gás de cozinha de 16%.

Ainda, segundo a Petrobras, o movimento “vai no mesmo sentido de outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda”.

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