Henrique Gimenes - 26/10/2017 18h12 | atualizado em 26/10/2017 20h30

A Secretaria do Tesouro Nacional informou, nesta quinta-feira (26), que as contas do Governo Central, que reúne o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central, apresentaram deficit primário de R$ 22,7 bilhões em setembro. O resultado representa uma queda de 12,2% se comparado ao mesmo mês de 2016. No ano, porém, o deficit primário subiu para R$ 108,5 bilhões, número 4,2% maior se comparado ao mesmo período do ano passado, quando registrou deficit de R$ 101,2 bilhões.

No mês, a receita líquida chegou a um total de R$ 89,8 bilhões, representando uma alta de 8,5% na comparação com setembro de 2016. Já as despesas chegaram a R$ 112,5 bilhões, crescimento de 3,6% ante o mesmo mês do último ano. No resultado acumulado de 12 meses, o deficit chegou a R$ 169,9 bilhões. O número é maior do que a meta fiscal para o ano, um deficit de R$ 159 bilhões.

No resultado deste ano, o governo informou que, entre maio e junho, houve pagamentos de precatórios, decisões de pagamentos expedidas pelo judiciário, relativos a despesas de custeio e capital. Os precatórios costumam ser pagos no final do ano, mas o governo resolveu alterar o calendário. Sem o gasto, as contas teriam registrado um deficit R$ 90,4 bilhões de janeiro a setembro deste ano.

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