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Conclusão do Comperj deve gerar vagas de emprego

Refinaria está sendo construída em Itaboraí, no Rio de Janeiro

Ana Luiza Menezes - 17/10/2018 17h19

Obra na refinaria da Petrobras deve gerar 8 mil vagas de emprego Foto: Reprodução/ Petrobras

Em Itaboraí, no Rio de Janeiro, a conclusão da construção da refinaria do Comperj deve gerar 8 mil vagas no próximo ano. A Petrobras já assinou um acordo com a empresa chinesa CNODC, subsidiária da petroleira CNPC, para a finalização do projeto. A expectativa é o surgimento de oportunidades de emprego em diferentes áreas, como pedreiro, carpinteiro, soldador, pintor industrial, eletricista, lixador, entre outras funções.

– Uma vez quantificados os custos e benefícios do negócio, pretende-se formar uma joint venture, que será responsável pela conclusão do projeto e pela operação da refinaria, com 80% de participação da Petrobras e 20% da CNPC – informou um comunicado da estatal.

A retomada das obras devem ocorrer no segundo semestre do ano que vem. Para trabalhadores do setor, o anúncio representou um fio de esperança. O Comperj é um dos maiores projetos do país, que ocupa uma área de 45 km². O projeto da refinaria foi anunciado em 2006 e prometia ser um avanço da Petrobras.

A construção do Comperj começou a entrar em colapso em 2014, quando teve início a Operação Lava Jato. Naquele período, o preço do petróleo no mercado internacional caiu drasticamente e a Petrobras aumentou suas dívidas, tendo sido obrigada a reduzir expressivamente os investimentos, paralisando totalmente as obras em Itaboraí no fim de 2015.

Atualmente, apenas 80% das obras estão prontas. No fim do ano passado, foi feita uma licitação para terminar a preparação da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), que ficará dentro do Comperj. Nesse caso, o consórcio responsável pelas obras é formado pela chinesa Shandong Kerui e a Método Potencial, que preveem, ao longo de 2019, cerca de 1.300 pessoas.

Marcos Aurelio Saar é vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Montagem e Manutenção Industrial de Itaboraí (Sintramon). Segundo um jornal carioca, ele afirmou que 700 pessoas já foram contratadas na cidade e estão trabalhando em obras no entorno da UPGN.

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