CMSE rejeita acionamento de termelétricas mais caras
Para o conselho, apesar da previsão de baixo volume de chuvas, não há risco de desabastecimento
Henrique Gimenes - 19/09/2017 22h00 | atualizado em 19/09/2017 22h01
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu, em reunião extraordinária realizada nesta terça-feira (19), não acionar as usinas termelétricas que tem custo de geração de energia mais alto. O Comitê decidiu ainda autorizar o aumento da importação de energia elétrica do Uruguai e da Argentina caso seja necessário.
Na avaliação do CMSE, apesar da previsão de baixo volume de chuvas e do baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, não há risco de desabastecimento de energia no país. Em comunicado, “O CMSE não recomendou a geração termelétrica fora da ordem de mérito após avaliação de custo-benefício. Apesar do indicativo do atraso do período úmido, não há risco de desabastecimento de energia no país”.
No caso da importação de energia dos países vizinhos, a quantidade ainda não foi definida. As avaliações semanais do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deve ser usadas como base do valor.
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, presidido pelo Ministério de Minas e Energia (MME), ainda irá trabalhar para retomar a operação de usinas termelétricas que atualmente estão indisponíveis. Três dessas são capazes de produzir energia com preços mais competitivos, Araucária, Cuiabá e Termonorte II.
Na reunião, o CMSE ainda decidiu que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai apresentar na próxima reunião proposta de campanha que incentivará a população a economizar energia elétrica.