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Ciro critica decisão da Petrobras sobre paridade de importação

Senador chamou Lula de "o Dilma"

Pleno.News - 16/05/2023 21h27 | atualizado em 17/05/2023 13h00

Ciro Nogueira Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) usou as redes sociais, nesta terça-feira (16), para criticar o fim da paridade internacional para preços dos combustíveis anunciado pela Petrobras.

Em suas considerações, Ciro chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “o Dilma”, em referência à ex-presidente da República, Dilma Rousseff.

– Reestatização a Eletrobras, acabar com o marco do saneamento via decreto, aplaudir o MST e vaiar o Agro, atacar o BC (sempre!) e agora decretar que o petróleo não é em dólar, mas em real. O Lula 3 na economia é o Dilma 3 com velocidade hipersônica. É a velocidade de criar um abalo na economia brasileira que o Dilma 3 demorou seis anos em muito menos tempo. Só não vão criar pedaladas, porque o Congresso não irá deixar passar a proposta do PT de revogar a Responsabilidade Fiscal. Pois até isso tentaram – escreveu o senador, no Twitter.

Em outro post, na mesma plataforma, o parlamentar acrescentou:

– Por favor, alguém aí tem uma Pedra de Roseta? Como se sabe, foi graças à Pedra de Roseta que começou a ser possível decifrar os hieróglifos egípcios e entender o que os desenhos das pirâmides diziam. Pois bem: só assim para entender a nota da Petrobras de hoje. A vontade dos “egípcios” do PT na Petrobras é tão grande de escrever com hieróglifos impossíveis do mercado compreender, para que o dito não seja dito ou possa ser desdito, que a revogação da paridade internacional começa assim: um enigma. Vergonha alheia.

A Petrobras divulgou, nesta terça, que não adotará mais a chamada política de paridade de importação (PPI), mecanismo que estava em vigor desde o governo Temer, em 2016. Por causa da PPI o preço do petróleo e dos combustíveis derivados dele, como gasolina e diesel, seguiam as variações do dólar e do mercado internacional.

Em um fato relevante, comunicado pela empresa ao mercado, a Petrobras informou que “os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

O comunicado da companhia destacou também que a nova política de preços adotará duas referências de mercado: o “custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação”, e o “valor marginal para a Petrobras”. As mudanças, de acordo com a empresa, têm como objetivo fazer com que a petroleira possua “mais flexibilidade para praticar preços competitivos”.

– Com a mudança, a Petrobras tem mais flexibilidade para praticar preços competitivos, se valendo de suas melhores condições de produção e logística e disputando mercado com outros atores que comercializam combustíveis no Brasil, como distribuidores e importadores – ressalta.

A intenção de modificar a política de preços era um desejo antigo de Lula, que desde a campanha eleitoral do ano passado já vinha falando em “abrasileirar” o valor dos combustíveis. Em um comunicado emitido no último domingo (14), a Petrobras informou que analisaria o tema nesta semana.

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