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Campos Neto diz querer atuar junto com o governo federal

Presidente do BC afirmou que é possível aliar política fiscal responsável com política social

Pleno.News - 14/02/2023 14h20 | atualizado em 14/02/2023 15h38

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central Foto: Raphael Ribeiro/BCB

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reiterou que quer trabalhar junto com o governo federal e está à disposição para oferecer uma opinião técnica ao Executivo. A declaração foi feita durante a participação do chefe do BC em um evento do BTG Pactual na manhã desta terça-feira (14).

Na ocasião, Campos Neto voltou a defender que é possível coordenar política fiscal responsável com política social. Ele repetiu que o ideal é que os programas sejam temporários, direcionados e sob medida, mas ponderou que o governo está “na direção certa” sobre o tema fiscal.

– Acho que dá para fazer um fiscal responsável com social, dá para casar. Tem de ter uma priorização de gastos, uma avaliação dos programas existentes – disse Campos Neto.

O presidente do Banco Central repetiu que se posicionou contra a proposta de se exigir uma decisão unânime do Conselho Monetário Nacional (CMN) para se alterar as metas de inflação. O colegiado é composto pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo chefe do BC.

– Se eu tivesse de olhar os extremos, entre preferir unanimidade e preferir o Banco Central não ter voto e ser só um assistente técnico, eu preferia a outra, porque a gente acha que tem um pouquinho de conflito de interesse no fato de você determinar sua própria meta – afirmou.

As declarações ecoaram à entrevista do presidente do BC ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na segunda-feira (13), quando ele já havia declarado ter se posicionado contra uma mudança nas regras sobre a deliberação do CMN. Hoje, o colegiado pode tomar as decisões sobre os alvos por maioria simples; portanto, o governo poderia mudar a meta contra a vontade do BC.

Nesta terça, Campos Neto reiterou ser contrário a uma mudança das “regras do jogo” e disse que a autoridade monetária seguirá o alvo definido pelo CMN. Ele acrescentou que a meta não é um instrumento de política monetária e disse considerar que o sistema brasileiro funciona bem hoje.

*AE

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