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Brasil: Inadimplência atinge 62 milhões de pessoas

Número representa quase um terço da população adulta

Ana Luiza Menezes - 13/11/2018 19h25

É grande o número de pessoas com contras atrasadas há mais de 90 dias Foto: Pixabay

Uma pesquisa feita pelo Banco Central revelou que 62 milhões de brasileiros estão com o “nome sujo” no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). O levantamento considerou apenas os casos de dívidas atrasadas há mais de 90 dias. O número de inadimplentes corresponde ao mês de setembro e indica que esse fator comprometeu cerca de 3% do valor do crédito no país.

Os dados, divulgados pelo órgão nesta segunda-feira (12), indicam que mais da metade das pessoas está com dívidas em bancos, operadoras de cartão de crédito e até financeiras. O número de negativados corresponde a 52% de pessoas, representando um terço da população com mais de 20 anos.

Especialistas apontam a crise como principal causa para os endividamentos. A estimativa é que mais de 10 milhões de pessoas passaram a viver sem muito dinheiro, entre 2014 e 2018, após ficarem sem trabalho.

– A inadimplência sempre cresce com o desemprego. Quando o país entrou em crise, a partir de 2014, nós tínhamos 51,8 milhões de CPF negativados. A crise, de 2014 pra cá, colocou mais 10 milhões na inadimplência – afirmou o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

A também economista, Marcela Kawauti, que trabalha para o SPC, a retomada dos postos de trabalho vai ajudar na quitação de dívidas. Com empregos, as pessoas poderão pagar as contas.

– Quando o consumidor que tem a renda menor voltar para o mercado de trabalho, ele vai pagar a dívida, resolver esse problema – defendeu.

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