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Chanceler brasileiro se reuniu com o ministro das Relações Exteriores do país vizinho

Ana Luiza Menezes - 09/09/2019 18h51 | atualizado em 09/09/2019 23h58

Ministro Ernesto Araújo recebeu o ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Antonio Rivas Palacio Foto: MRE/Dammer Martins

Nesta segunda-feira (9), Brasil e o Paraguai anunciaram, em Brasília, o início das negociações de um acordo bilateral automotivo. A informação foi dada pelo chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, após reunião com o ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Antonio Rivas Palacios, que chegou ao Brasil acompanhado de uma delegação de funcionários do governo do país vizinho. As informações são da Agência Brasil.

Segundo Ernesto Araújo, os dois países “vivem momento de grande convergência de políticas e de visão do mundo”. A avaliação dele foi apoiada por Palacios.

– Estamos em momento ideal para colocar em prática uma política estratégica para Brasil e Paraguai – afirmou o chanceler paraguaio.

Os ministros ressaltaram que um dos marcos do bom relacionamento entre os dois países é a construção de três pontes entre Brasil e Paraguai. As obras, de acordo com Ernesto Araújo, vão “aumentar dramaticamente a conectividade a competitividade das regiões beneficiadas” pelos projetos.

Para Antonio Palacios, a construção das pontes é importante porque significa que os dois países saíram do discurso para a prática. Ele citou especificamente o caso da ponte a ser construída pelo lado paraguaio da Itaipu Binacional.

Essa ponte, a ser construída entre o município sul-mato-grossense de Porto Murtinho e a cidade paraguaia de Carmelo Peralta, vai servir de base para o corredor rodoviário bioceânico que irá unir o litoral brasileiro à costa chilena. A via passará pelo Centro-Oeste do Brasil e posteriormente pelo Chaco paraguaio; daí, o corredor segue pelo noroeste argentino antes de chegar ao Chile.

Os dois ministros mostraram preocupação com a situação da Venezuela. Para Antonio Palacios, a América do Sul vive um momento delicado devido ao êxodo de venezuelanos em direção a outros países.

– Mais de 4 milhões de pessoas saíram do país em direção ao Brasil, Colômbia, Equador e Peru. Temos de solucionar isso com a democracia – disse.

Para Ernesto Araújo, “Brasil e Paraguai estão empenhados em tudo fazer para ajudar a Venezuela a recuperar a sua democracia”.

*Folhapress

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