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Bolsonaro se referia ao setor público, explica Paulo Guedes

Ministro da Economia explicou declarações do presidente sobre o Brasil estar "quebrado"

Henrique Gimenes - 05/01/2021 21h57 | atualizado em 06/01/2021 09h19

Presidente Jair Bolsonaro e ministro Paulo Guedes Foto: PR/Marcos Corrêa

Na noite desta terça-feira (5), o ministro da Economia, Paulo Guedes, explicou a declaração de Jair Bolsonaro sobre o fato de o Brasil estar “quebrado” e ele “não poder fazer nada”. Em entrevista ao jornal O Globo, Guedes afirmou que o presidente se referia à “situação do setor público, que está numa situação financeira difícil”.

A declaração foi dada por Bolsonaro durante uma conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada. Guedes disse compartilhar da mesma opinião do presidente sobre a “dificuldade da situação”.

– Ele está se referindo evidentemente à situação do setor público, que está numa situação financeira difícil, porque, depois dos excessos de gastos cometidos por governos anteriores, quando chegou o primeiro governo falando que vai cortar forte, foi fulminado pela pandemia. Nós estamos reconhecendo a dificuldade da situação, mas decidido a enfrentar. Nós vamos seguir com as reformas estruturais. Foi só isso – disse Guedes.

O ministro também disse que o governo fez diversos sacrifícios, mas que foi atingido pela pandemia.

– É um governo que fez sacrifícios e, de repente, é fulminado por um raio, que foi essa doença, e gasta 10% do PIB. É tarefa de Sísifo, o cara que empurrava as pedras até lá em cima, e os deuses derrubavam a pedra para o cara empurrar tudo outra vez. É evidente que o presidente está se referindo à situação do setor público – destacou.

Paulo Guedes ainda ressaltou que a economia do país já está voltando.

– A economia voltou em V. O setor privado está decolando de novo. Nós somos talvez a única economia que não perdeu emprego no setor formal. Na recessão de 2015, nós perdemos 1 milhão e meio de empregos; na recessão de 2016, nós perdemos 1,3 milhão; e na recessão de 2020, nós perdemos zero empregos no mercado formal – apontou.

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