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Alimentos atingem maior preço mundialmente em 10 anos

Cereais, açúcar e óleo são os principais responsáveis pela alta

Pleno.News - 04/06/2021 17h59 | atualizado em 15/10/2021 15h40

Pleno.News Foto: Arte/Pleno.News

Os preços mundiais dos alimentos alcançaram em maio “o valor mais alto desde setembro de 2011”, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em grande parte pelo “aumento repentino” do valor internacional dos cereais, açúcar e óleos vegetais.

O índice de preços dos alimentos da FAO registrou uma média de 127,1 pontos em maio (“apenas 7,6% abaixo da máxima histórica”), o equivalente a 4,8 pontos a mais do que em abril e 39,7 pontos acima do ano anterior.

– É o aumento mensal mais rápido em mais de uma década – afirmaram fontes da FAO em comunicado no qual explicam que a alta ocorre em um contexto em que a previsão mundial de cereais aponta para um novo recorde de produção: 2,821 bilhões de toneladas este ano, 1,9% a mais do que em 2020.

Os preços internacionais dos cereais aumentaram 6% em maio em relação a abril, empurrados principalmente pelos preços do milho, que foram, em média, 89,9% mais altos do que no mesmo mês em 2020.

No entanto, a FAO disse que o valor do milho começou a recuar no final de maio, devido à melhora das perspectivas de produção nos Estados Unidos.

O preço internacional do trigo também mostrou um declínio no final do mês, embora tenha sido, em média, 6,8% mais elevado em maio do que em abril, enquanto os preços do arroz se mantiveram estáveis. Quanto aos óleos vegetais, a FAO nota um aumento de preços de 7,8% em maio, em comparação com abril.

O aumento dos preços do óleo de palma se deve ao lento crescimento da produção nos países do Sudeste Asiático, enquanto as perspectivas de uma demanda global robusta, especialmente no setor do biodiesel, impulsionaram as do óleo de soja.

Para o açúcar, a FAO confirmou um aumento de 6,8% em relação a abril devido a atrasos na colheita e preocupações com a diminuição do rendimento das colheitas no Brasil, o maior exportador mundial, embora grandes volumes de remessas da Índia tenham ajudado a moderar o pico de preços.

CARNE
Os preços mundiais da carne aumentaram 2,2% desde abril, sobretudo devido a uma aceleração do ritmo das importações na China e ao crescimento da demanda interna de aves de capoeira e carne de porco nas principais regiões produtoras.

Para os lacticínios, a FAO registrou um aumento mensal do índice de preços de 1,8%, ficando 28% acima do nível de um ano atrás. Este aumento corresponde à forte demanda de importação de leite em pó desnatado e integral, enquanto os preços da manteiga diminuíram pela primeira vez em quase um ano, devido ao aumento da oferta de exportação na Nova Zelândia.

*EFE

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