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Alcolumbre: “Previdência pode ser aprovada até junho”

Para o presidente do Senado, Casa pode votar o texto antes do recesso parlamentar do meio do ano

Henrique Gimenes - 22/02/2019 15h00 | atualizado em 22/02/2019 15h41

Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o ministro da Economia, Paulo Guedes Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Nesta sexta-feira (22), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que, caso o texto da reforma da Previdência seja aprovado pela Câmara dos Deputados até abril, os senadores podem conseguir aprovar o texto na Casa antes de julho.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi entregue pessoalmente pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso nesta quarta-feira (20). O projeto é considerado essencial para equilibrar as contas públicas e traz, entre as mudanças, o aumento no tempo de contribuição, idade mínima e fim de aposentadorias especiais para políticos. Alcolumbre disse acreditar que o texto seja aprovado pelo Senado em junho.

– Eu acho que a Câmara pode entregar até o final de abril, pelos prazos que são obrigatórios em relação à comissão especial à votação do plenário. Se a Câmara entregar no final de abril, eu acho que a gente entra o recesso com essa reforma aprovada – explicou.

Nesta quinta-feira (21), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), enviou a proposta para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A medida é o primeiro passo da tramitação da PEC na Casa. O texto ainda terá que passar por uma comissão especial, antes de seguir para votação no plenário, onde precisará dos votos de 308 dos 513 deputados.

No Senado, a proposta passará pelo mesmo rito, mas terá que contar com o apoio de 49 dos 81 senadores. Em ambos os casos serão dois turnos de votação. De acordo com Davi Alcolumbre, o governo precisará “fazer articulação política” se quiser aprovar a reforma da Previdência.

– Existe o sentimento: senadores e deputados querem votar a reforma por conta do momento que nós estamos vivendo, mas o governo tem que se articular politicamente, buscar as lideranças, os partidos e parlamentares para garantir o voto mínimo necessário – ressaltou.

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