Henrique Gimenes - 13/11/2019 17h03 | atualizado em 13/11/2019 17h38

Nesta quarta-feira (13), começou a circular pelas redes sociais a informação de que o presidente Jair Bolsonaro teria viajado para o Rio de Janeiro no dia 14 de março de 2018, data em que a vereadora Marielle Franco foi assassinada. A informação tem por base o tweet de uma jornalista no mesmo dia, afirmando que o, na época deputado federal, estava com passagem comprada. A informação, no entanto, não está correta.

Em seu twitter, a repórter Thais Bilenky, na época do jornal Folha de S.Paulo, afirma que a assessoria de Bolsonaro havia dito que ele voltaria mais cedo para o Rio de Janeiro devido a uma intoxicação alimentar.

De acordo com o colunista Guilherme Amado, da revista Época, o presidente não teria retornado ao Rio de Janeiro naquele dia. Uma fonte da companhia aérea Gol confirmou ao veículo, assim como documentos da Câmara dos Deputados, que Bolsonaro estava em Brasília no dia 14 de março.

Na Câmara, o presidente registrou presença às 17h41m nem uma sessão ordinária e teve seu voto registrado às 19h36m. Mais tarde, Bolsonaro registrou nova presença em uma sessão extraordinária no horário de 20h38m. Os registros de presença na Câmara são feitos por biometria.

Também se espalhou pelas redes sociais documentos que mostram a compra de duas passagens aéreas, nos valores de R$1.032,93 e R$1.024,93, utilizando a cota parlamentar de Bolsonaro. Os dados estão na prestação de contas do então deputado. Entretanto, os documentos não apresentam o horário dos voos.

Além disso, ao colunista, uma fonte da companhia aérea confirmou que Jair Bolsonaro não voou pela Gol naquele mês.

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