Ana Luiza Menezes - 14/11/2018 17h51

Um levantamento revelou que 64% dos brasileiros tiveram sua rotina de viagens alterada por causa da crise. O índice faz parte de um estudo realizado pela Toluna, empresa que fornece insights do consumidor para a economia sob demanda.

Os pesquisadores ouviram 1.247 pessoas. Entre as as que confirmaram as mudanças quanto aos passeios, 63% apontaram como causa a diminuição da renda familiar. Outros 22% acabaram optando por investir o dinheiro em outras áreas. Já 15% dos entrevistados contaram que perderam o emprego e por isso optaram por priorizar uma recolocação profissional.

O estudo também revelou que 50% dos viajantes brasileiros decidiram trocar a hospedagem por locais mais baratos. E o número dos que pararam de viajar chegou a 33%.

Outra descoberta foi o aumento de pessoas que para não deixar de viajar optaram pela troca do meio de transporte. A crise não tirou a vontade de viajar de todos os brasileiros. Neste ano, 48% das pessoas viajaram, mas a maioria decidiu usar o carro, que é visto como uma alternativa mais barata do que o avião.

– Os feriados do ano são sempre uma oportunidade de se procurar ofertas tanto no transporte quanto na acomodação, mas, é preciso ficar atento para que isso não acabe estragando uma data que, se tudo correr bem, pode ser importante para o descanso e diversão. A pesquisa também mostra que os viajantes têm muito a aprender quando se trata de seus direitos, e que as companhias aéreas ainda podem atuar mais para atender melhor aos viajantes – afirmou Denis da Silva, Analista de Marketing da AirHelp.

A crise não tirou a vontade de viajar de todos os brasileiros, tanto que 48% das pessoas viajaram em 2018, e 43% deles ficaram pelo menos uma semana em seu destino. Mas, a maioria (36%) decidiu ir de carro, geralmente uma alternativa mais barata do que avião, o escolhido por 35% das pessoas.

*Pesquisa realizada no dia 31 de outubro de 2018 com 1.247 pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela ABEP – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa -, nas quais pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 1.625 por mês

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