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Airbus anuncia que não vai mais fabricar superavião

A Emirates, principal cliente, cancelou o pedido para este tipo de aeronave

Jade Nunes - 14/02/2019 07h57 | atualizado em 14/02/2019 10h23

Aeronave tem capacidade para mais de 500 passageiros Foto: Pixabay

O grupo europeu Airbus anunciou, nesta quinta-feira (14), que deixará de fabricar o superjumbo A380 em 2021 depois que o principal cliente desse avião, a Emirates, decidiu modificar parte de suas encomendas. A companhia deu preferência aos modelos A330-900 e A350-900, que são menores e mais econômicos.

A Emirates assinou um novo contrato com a Airbus por 40 unidades do A330-900 e 30 do A350-900.

Em comunicado, o CEO da Airbus, Tom Enders, explicou que “como resultado dessa decisão, não temos pedidos suficientes para a produção do A380 e, portanto, não há uma base que sustente a produção do modelo, apesar de todos os esforços de venda que realizamos com outras companhias aéreas nos últimos anos”.

– Isto nos leva ao fim da produção do A380 em 2021 – afirmou o executivo, que conseguiu aumentar seu lucro em 29% no ano passado.

Estas novidades do programa A380, uma aeronave com capacidade para mais de 500 passageiros que a Airbus lançou visando amenizar os problemas de saturação dos aeroportos das grandes metrópoles mundiais, têm um impacto negativo de 463 milhões de euros (R$ 1,9 bilhão) no resultado operacional líquido (Ebit) de 2018 da empresa.

Em todo caso, a Airbus conseguiu uma rentabilidade recorde no ano passado, graças a um volume de entregas inédito em sua história (especialmente 800 aviões comerciais).

*Com informações da Agência EFE

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